Na madrugada de 4 de julho, um grupo de assaltantes invadiu a Vivo da Rua Brigadeiro Galvão para roubar o caixa eletrônico localizado no prédio. Na ocasião, renderam vigias e amarraram os trabalhadores do site remoto da Atento.
Após roubarem o dinheiro, foram até o andar dos técnicos e roubaram seus pertences, como notebooks e celulares. Além dos danos materiais, esses trabalhadores sofreram estresse psicológico grave.
Com a situação normalizada, o Sintetel acionou a Vivo e a Atento para exigir explicações sobre a questão da segurança e dos danos materiais sofridos pelos trabalhadores.
Resposta Vivo
A Vivo não se posicionou sobre os pertences roubados. Em relação à segurança, afirmou que aumentou a segurança no prédio.
Resposta Atento
A Atento comunicou que não vai ressarcir os trabalhadores porque os objetos roubados não fazem parte do Contrato de Trabalho.
Posição do Sintetel
O Sindicato entende que as empresas são responsáveis, seja a Atento ou a Vivo. Por isso, está mobilizando os trabalhadores para pressionar as empresas a reverem esse posicionamento.
Na quinta-feira, 1º de agosto, os dirigentes do Sintetel se reuniram com a Atento/Vivo, que prometeu analisar o caso e dar uma resposta até 5 de agosto, segunda-feira.
Foi graças ao protesto realizado anteriormente em frente ao prédio da Vivo que as empresas abriram negociação com o Sindicato sobre resarcir os trabalhadores.
Além disso, o Departamento Jurídico do Sintetel está à disposição dos que quiseram acionar as empresas judicialmente para garantir o ressarcimento dos bens. "Não toleraremos a falta de bom senso das empresas", disse o dirigente do Sintetel Fábio Oliveira.