De 24 a 26 de julho, no Ginásio Municipal Falcão, na Praia Grande, acontece o 7° Congresso da Força Sindical. Com o tema “Garantir conquistas, mais empregos, direitos e cidadania”, cerca de quatro mil dirigentes sindicais de todo o Brasil discutem estratégias para fortalecer os direitos dos trabalhadores.
Durante o evento, os delegados decidiram por organizar uma paralisação, em 30 de agosto. Paulo Pereira da Silva, presidente da Força, acredita que o movimento será uma forma do governo atender à pauta de reivindicações das centrais que, segundo ele, ainda não foram ouvidas.
As reivindicações incluem fim do fator previdenciário; jornada de 40 horas semanais sem redução salarial; reajuste digno para os aposentados; mais investimentos em saúde, educação e segurança; transporte público de qualidade; fim do PL 4330, que amplia a terceirização; reforma agrária e regulamentação da profissão de teleoperador.
Foi elaborado um calendário de mobilizações para agosto, proposto por Miguel Torres, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo. Conforme segue:
• Dia 6, manifestações contra a terceirização;
• Dia 13, manifestações em frente o INSS;
• Dia 20, manifestações em frente empresas e greves
• Dia 30 greves pelo Brasil;
O Congresso elegerá amanhã, 26 de julho, a nova diretoria da Central para os próximos quatro anos.
Almir Munhoz, Genivaldo Barrichello, Mauro Cava de Britto, Fábio Oliveira, Aurea Barrence, Maria Edna Medeiros, Paulo dos Santos, Leonardo Ribeiro e Marcos Milanez são os dirigentes do Sintetel presentes no Congresso da Força.