Em 17 de julho, a Claro compareceu à reunião sobre o PPR 2013, em São Paulo, e apresentou a proposta de permanecer com o mesmo modelo de 2012 e acrescentar um plus de mais 10% ao PPR se for superada a meta do EBITDA em 5%.
O indicador financeiro, patrimonial e etc não dependem dos trabalhadores, nem tampouco do atingimento das metas operacionais. Trata-se de um critério que só depende do êxito da gestão administrativa.
A proposta foi rejeitada pela Comissão Nacional de Negociação da FENATTEL, que ofereceu como contra-proposta o aumento do target para 2,8 salários para especialistas e demais profissionais e reivindicou ainda a mudança dos critérios para o PPR 2014.
Por sua vez, a representante patronal informou que “não irá alterar a proposta”, mesmo tendo sido alertada pela Comissão de que a proposta é insatisfatória para os trabalhadores. O Estado de São Paulo é o maior em número de trabalhadores da Claro, mas tem recebido os valores mais baixos de PPR nos últimos anos. O Sintetel fará de tudo para reverter essa situação.
Os Sindicatos de todo o Brasil convocam os trabalhadores a participar de mobilizações que serão realizadas em cada estado porque, do contrário, a empresa tentará mais uma vez impor seu modelo e uma proposta abaixo da realidade de mercado.
A FENATTEL encaminhará ainda a situação para a UNI (sindicato global), que está realizando um levantamento sobre a CLARO em todo continente, para que ela nos ajude a pressionar a direção da empresa no México.