Caso não haja qualquer mudança na
atual situação, a partir de 20 de maio, os trabalhadores das empresas
prestadoras de serviços em telecom cruzarão os braços por tempo indeterminado.
O Sintetel realizou assembleias
de 8 a 10 de maio em todo o estado de São Paulo. Os trabalhadores votaram, por
unanimidade, contra a proposta das empresas para a Convenção Coletiva 2013/2014
e a favor da paralisação.
O motivo é a intransigência dos
patrões que ofereceram 5,59% de reajuste dos salários, pisos e demais
benefícios. O Sindicato não aceita reajuste abaixo da inflação e reivindica
recomposição salarial pelo INPC, aumento real, vale refeição digno e ampliação
do Auxílio Creche, entre outras reivindicações da categoria.
Além do irrisório reajuste, as
empresas também apresentaram alteração na redação da cláusula de assistência
médica, com a exclusão do limitador de valor do desconto do empregado e
dependentes, ou seja, mantido o percentual de 50% para cada parte, excluindo o
limite de desconto. Até hoje, os trabalhadores desembolsam no máximo R$ 35 por
pessoa com convênio médico.
A data-base da categoria é 1º de
abril e envolve cerca 45 mil trabalhadores em todo Estado de São Paulo das
empresas Icomon, TEL, EGS, Daruma, Ability entre outras.