O Sintetel realiza, desde a manhã desta quarta, assembleias em todo o estado de São Paulo com os trabalhadores das prestadoras de serviços em telecomunicações.
Até agora, por unanimidade, os trabalhadores com data-base em 1º de abril seguem reprovando a proposta do sindicato patronal para a Convenção Coletiva 2013/2014 e aprovando o indicativo de greve.
Os patrões propuseram 5,59% de reajuste dos salários, pisos e demais benefícios. O Sindicato deixou claro às empresas que não aceitaria reajuste abaixo da inflação. O Sintetel reivindica recomposição salarial pelo INPC + ganho real.
Além do ridículo reajuste, as empresas também apresentaram alteração na redação da cláusula de assistência médica, com a exclusão do limitador de valor do desconto do empregado e dependentes, ou seja, mantido o percentual de 50% para cada parte, excluindo o limite de desconto. Até hoje, os trabalhadores desembolsam no máximo R$ 35 por pessoa com convênio médico.
A data-base da categoria é 1º de abril e envolve cerca 45 mil trabalhadores em todo Estado de São Paulo das empresas Icomon, TEL, EGS, Daruma, Ability entre outras.
Os patrões pagaram para ver e agora os trabalhadores respondem com um sonoro “NÃO” à proposta e, caso não haja mudança, cruzarão os braços a partir de 20 de maio.
As assembleias prosseguem até sexta-feira, 10 de maio.