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Sintetel promove 1º Simpósio Estadual de Saúde do Trabalhador de Telecomunicações

Em 26 de abril o Sintetel, com o apoio das empresas Invel, CIETEC e TIM, promoveu o 1º Simpósio Estadual de Saúde do Trabalhador de Telecomunicações. No evento, autoridades governamentais, representantes de algumas empresas e sindicatos reuniram-se para debater e apontar soluções sobre a qualidade de vida do trabalhador em telecomunicação.

Diante dos demais convidados, o médico pesquisador da USP, Dr. Marcos Brioschi, apontou os principais problemas de saúde apresentados pelos trabalhadores em telecomunicação. De acordo com ele, quase 90% dos casos de afastamento de profissionais da categoria por doenças ocupacionais, conhecidas como LER/DORT, acontecem devido à falta de prevenção. Ele ainda ressalta a responsabilidade tanto do trabalhador como do empregador de executarem essas medidas. “O trabalho não gera LER/DORT, mas sim a forma que esse indivíduo trabalha”, completa Marcos.

A principal solução apresentada no evento foi a luva de biocerâmica produzida pela empresa Invel, que auxilia na prevenção e no tratamento para o alívio da dor muscular, comuns em profissionais que utilizam equipamentos eletrônicos, como os teleatendentes. 

A TIM será a primeira empresa a oferecer as luvas para os seus 4.200 teleatendentes de todo o país. O investimento será de R$ 1,3 milhão para disponibilizar dois pares a cada trabalhador. “A distribuição das luvas proporcionará maior satisfação de nossos consultores, redução dos afastamentos e consequentemente melhoria do atendimento ao cliente”, explica Flavio Morelli, diretor de Recursos Humanos da TIM Brasil. 

Almir Munhoz, presidente do Sintetel, contou que se empenhará para que a luva seja reconhecida como um equipamento de proteção individual (EPI) obrigatório dentro das empresas. “Vamos mostrar ao Ministério do Trabalho que o uso desse equipamento, além de trazer benefícios para a saúde do trabalhador, reduzirá custos com afastamento de trabalho tanto para as empresas quanto para o governo”, disse. 

Para o prefeito de Santo André, Carlos Grana, o governo tem o papel de auxiliar na expansão desse conceito de prevenção contra a LER/DORT, que atinge um número significativo dos trabalhadores. “Esse é o nosso dever, incentivar às empresas a adotar esses recursos, como as luvas, para prevenir problemas”, diz.

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