Conforme noticiado anteriormente, o Sintetel convocou a Transit para uma reunião de emergência (leia aqui), realizada em 19 de abril.
O Sindicato cobrou a empresa sobre as irregularidades apresentadas pelos trabalhadores. A Transit disse estar com problemas de fluxo de caixa, mas se mostrou interessada em resolver as questões.
Veja abaixo as respostas dadas pela empresa. Para facilitar a leitura, as questões foram dividas em tópicos com o respectivo posicionamento na sequência.
Abono salarial referente ao acordo coletivo 2012/2013 - existem pendências em relação a 1ª parcela para alguns trabalhadores. A 2ª parcela não foi paga para ninguém. A empresa comprometeu-se a efetuar o pagamento de todas as diferenças até 5 de maio.
Falta de recolhimento de FGTS e homologação – O FGTS não está sendo recolhido regularmente. Por isso, existem cerca de 15 trabalhadores sem fazer homologações. A Transit tentará negociar o parcelamento do FGTS junto à CEF e posicionará o SINTETEL até 24 de abril.
Convênio médico - O atual plano médico (AMIL) exige que o trabalhador tenha mais de 3 meses de vínculo de emprego, inclusive com carência para parto. A empresa está providenciando a migração para o plano BRADESCO em maio/2013, este sem carência.
Férias – A empresa admite que existem pendências e se comprometeu a quitar uma parte da dívida até 22 de abril, outra parte até 07 de maio e finalizar todos os débitos até 20 de maio.
Descontos indevidos dos dias pontes nas férias – O sistema de compensação foi adequado. Portanto, esses descontos não ocorrerão mais.
VR em horas extras – O pagamento foi efetuado para alguns trabalhadores por meio de apresentação de nota fiscal, conforme prática anterior ao ACT 2012/2013. Os casos pendentes serão pagos até 20 de maio.
Horas extras – A empresa informou que não existem pendências, sendo que toda e qualquer hora extra somente poderá ocorrer com a expressa autorização do gestor e do RH.
Horário flexível – O ponto eletrônico já está adequado para esse fim e começou a funcionar em 15 de março.
O Sintetel acompanhará o cumprimento dos prazos e, se a empresa não cumprir, o caminho será a mobilização.