As centrais sindicais irão realizar manifestações por todo o país contra a possível alta dos juros. Os protestos ocorrem na próxima quarta-feira, 17 de abril, mesmo dia em que o Banco Central (BC) se reúne para definir a manutenção ou não da Selic em 7,25% ao ano.
Em São Paulo, o ato está marcado para às 10 horas da manhã, em frente ao prédio do BC, localizado na Avenida Paulista.
O movimento sindical pretende pressionar os dirigentes da autoridade monetária a manter os juros como estão. A alta da taxa Selic pode diminuir os investimentos privados e, por consequência, acarretar em desemprego.
Entretanto, o BC sofre grande pressão de banqueiros e rentistas, que lucram com os juros maiores. O discurso, contudo, bate na tecla da necessidade de controlar a inflação, que, apesar de preocupar o governo, desacelerou em março na comparação com fevereiro.
Desde que assumiu a presidência, Dilma Rousseff força a queda dos juros bancários e busca diminuir o chamado Custo Brasil para o setor produtivo. Entre as medidas, estão a desoneração da folha de pagamentos, diminuição de impostos e corte no preço da energia.
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