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Claro enrola para mudar a data-base e atropela negociação do PPR

A reunião entre o Sintetel e a Claro em 22 de janeiro revelou o descaso da empresa pelos trabalhadores.

Os negociadores foram trocados, porém, a situação continua igual. Os atuais  representantes da bancada patronal além de mentir mal, usam desculpas para descumprir os compromissos já assumidos pela empresa. 

A Diretoria da Claro, em reunião realizada anteriormente com o presidente do Sintetel/Fenattel, Almir Munhoz, se comprometeu a discutir mudança da data-base durante a negociação para a renovação do Acordo Coletivo em 2011, porém até agora nada foi cumprido. 

Embora a Comissão Nacional da Fenattel tenha cobrado esta posição da bancada patronal ao longo de 2012, a proposta foi a de que em janeiro de 2013 seria discutida e negociada a mudança da data-base. Vale ressaltar que devido a isso a proposta foi levada para as assembleias de trabalhadores, consequentemente, aprovada nacionalmente.

A empresa não cumpre o compromisso assumido 
Os representantes patronais não demonstraram vontade em fechar seriamente um acordo.

Para começar ignoraram a unificação das datas-bases das operadoras, que é um objetivo central para acabar com o “leilão” que os patrões fazem entre outubro e dezembro para rebaixar os direitos dos trabalhadores.

Além disso, quiseram debater o PPR de 2013 a ser pago em 2014. Porém, a assembleia dos acionistas que partilha os dividendos do crescimento entre a chefia só acontecerá em março. 
Portanto, é improvável a intenção de oferecer algo aos trabalhadores antes disso.

O fato é que a empresa tenta esconder que a fusão com Embratel está sendo feita e por isso querem zerar as questões antes desse processo começar de fato. 

Mas, tanto em uma como em outra empresa, o Sintetel só aceitará que a  negociação comece com a data-base UNIFICADA.

O Sindicato também cobrou da Claro posição a respeito do fim do contrato da Huawey e de outras prestadoras e, novamente, nada foi apresentado. 

Para completar, a bancada patronal se negou a assinar a ata da reunião que deverá ser encaminhada à Superintendência Regional do Trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego. 

Isso é inaceitável
Caso a empresa não retorne para a mesa com as respostas que deve aos trabalhadores, o Sintetel tomará as medidas cabíveis e mobilizará os trabalhadores em busca de uma posição decente.

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