Em 29 e 30 de novembro os trabalhadores da RM cruzaram os braços para protestar contra as diversas irregularidades cometidas. O Sintetel participou das mobilizações que aconteceram em Perdizes, Alto de Pinheiros e Guarulhos.
Entre as principais reivindicações dos trabalhadores está o pagamento do PPR 2012, flexibilidade ou parcelamento dos descontos que a RM pretende debitar da conta dos trabalhadores em dezembro, devido a duplicidade creditado no mês anterior.
A categoria quer a regularização do VT e VR para recém-empregados que muitas vezes fazem empréstimo para trabalhar. Eles não recebem o valor em espécie para sanar os prejuízos. Reivindicam também pagamentos creditados a menos e sem hora extra.
Em 30 de novembro, os trabalhadores reclamaram que a empresa creditou o 13º salário sem o auxílio periculosidade. Atitude inadmissível.
Vale lembrar que em reunião realizada em 26 de novembro, o Sintetel cobrou a regularização dos problemas e deixou claro que não aceitaria a proposta vergonhosa de PPR 2012. A RM foi a única empresa a se negar a negociar o PPR, as demais prestadoras de serviço, com data-base também em 1º de abril, já firmaram o pagamento do benefício. O valor pago por elas será igual a dois ou mais pisos salariais da categoria, o que equivale a R$ 1.590 ou mais.
Como se não bastasse, durante a paralisação, a empresa agiu de forma truculenta com ameaças de demissão, entre outras atitudes inaceitáveis. Além de não pagar, a RM ainda quer abusar do direito do trabalhador em reivindicar.
O Sindicato decidirá quais medidas serão tomadas em relação ao comportamento lamentável que a empresa teima em manter.
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