A campanha foi criada pelo Centro de Liderança Global das Mulheres (CWGL, na sigla original) – organização sem fins lucrativos – com o objetivo de combater a violência contra as mulheres no mundo todo.
A campanha chama-se 16 dias de ativismo, pois o período de 25 de novembro a 10 de dezembro é marcado por datas que remetem ao combate da violência contra o gênero. Atualmente a mobilização acontece com o apoio da ONU, simultaneamente, em 164 países.
Veja as datas da campanha:
20 de novembro: Dia da Consciência Negra
25 de novembro: Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra a Mulher escolhido para homenagear as irmãs Mirabal, ativistas que foram brutalmente assassinadas durante contra a ditadura de Rafael Leônidas Trujillo em 1960, na República Dominicana.
1º de dezembro: Dia Mundial de Combate à Aids entra no roteiro da campanha devido aos avanços e a feminilização da doença no Brasil.
6 de dezembro: A data relembra o Massacre de Mulheres ocorrido na Escola Politécnica de Montreal, no Canadá, em 1989. Na data, 14 estudantes foram brutalmente assassinadas. O massacre tornou-se símbolo da injustiça contra jovens mulheres.
10 de dezembro: Dia Internacional dos Direitos Humanos celebra a Declaração Universal dos Direitos Humanos, adotada pela ONU como resposta à violência da Segunda Guerra Mundial. A data fecha a campanha dos 16 dias para lembrar que violência do gênero também é uma violação dos direitos humanos.
“A campanha chama a atenção da sociedade e dessa forma cada vez mais mulheres buscam orientação sobre seus direitos, conforme prevê a Lei Maria da Penha no Brasil”, declara Maria Edna Medeiros, secretária da Mulher do Sintetel.