O Sintetel discorda com veemência dos constantes cortes no quadro de trabalhadores da TEL, o que vem ocorrendo desde setembro. A direção do Sindicato também comunicou à gerência que não aceitará mais redução do número de empregados nas regiões da Baixada Santista, Bauru, Ribeirão Preto e São José do Rio Preto.
A empresa alega que as demissões são resultado de cortes nos acessos, serviços e “Plano Pool” feitos pela tomadora do contrato, a Vivo/Telefônica, e que, desse modo, não tem como manter o mesmo número de trabalhadores e honrar pagamentos e salários. Por isso, optou pela redução da mão de obra.
Independente dos motivos, a realidade é que com a redução constante do número de trabalhadores, os serviços se acumulam e sobrecarregam os que permaneceram em seus postos, pois aumenta a cobrança de resultados e indicadores, mesmo com número reduzido de mão de obra.
Ainda existe a coibição no apontamento de horas extras, sob a alegação de que a empresa estaria sem caixa para tais pagamentos extraordinários.
O Sintetel não tolerará mais demissões!
Se os contratos têm empurrado as empresas contra a parede e a conta é paga com demissões, então está na hora de um grande movimento dessas empresas contra os contratos depreciativos. A mão de obra qualificada está sendo demitida e o resultado fatalmente será paralisações no estado.
Os trabalhadores não devem ter medo. É preciso denunciar as ameaças, pressões e a falta de pagamento de horas extras. A mobilização é o caminho para cobrar a recontratação da mão de obra demitida.
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