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Protesto paralisa atividades na EGS de São Mateus

Trabalhadores da EGS de São Mateus protestaram na porta da empresa por duas horas, em 21 de agosto, contra irregularidades. Os IRLAs reclamaram sobre a quantidade inatingível de tarefas atribuídas diariamente, erros e desorganização no despacho de serviços.

Os trabalhadores relataram que são obrigados a realizar seis serviços completos ao dia, mas quando chegam na residência do cliente, identificam que o serviço não é função de IRLA, mas sim de um funcionário especializado em formatação do sistema de internet. Situações como essas causam atrasos e inconclusões de serviços que prejudicam os trabalhadores. 

Quando isso acontece, o trabalhador é obrigado a prestar contas ao gerente do setor, que está situado na base, em Santana. Além da distância percorrida, os trabalhadores também perdem parte das horas de descanso. Isso é ilegal.

PPR

Os trabalhadores também reclamaram do valor do PPR (Participação nos Resultados), não pagamentos das horas extras, falta de uniforme, equipamentos e ferramentas para realizar as atividades deliberadas. 

A EGS propôs um PPR com valor inferior ao já praticado pelas demais empresas do segmento. O Sintetel destacou que a empresa deve pagar o PPR correto. 

Em busca de solução, o Sindicato encaminhou as reclamações à empresa e cobrou a regularização com urgência.

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