Após o corte de 0,75% na taxa básica de juros feito pelo Copom (Comitê de Política Monetária) na última quarta-feira, 18 de abril, a Força Sindical avaliou a redução como extremamente tímida. “Entendemos que, com esta queda conta-gotas, o Banco Central perdeu uma ótima oportunidade para fazer uma drástica redução na taxa, que poderia funcionar como um estímulo para a criação de novos empregos e para o aumento da produção no país”, disse, em nota, o presidente da central, Paulo Pereira da Silva.
Com a recente queda, a Selic ficou em 9% ao ano. Assim, o Brasil deixou de ter a maior taxa de juros real do mundo. O posto pertence agora à Rússia. Mas a Força alerta que os juros são entrave para o crescimento da economia brasileira. “O mercado de trabalho tem diminuído o ímpeto de geração de empregos, ao mesmo tempo em que a indústria tem piorado seu desempenho nos últimos meses”.
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