No dia 24 de novembro, a rede de mulheres UNI Brasil realizou um debate público na Assembleia Legislativa, em São Paulo, para discutir novas políticas de combate à violência do gênero em referência ao Dia Internacional pela Eliminação da Violência Contra a Mulher, instituido pela ONU como 25 de novembro.
Na ocasião, uma peça teatral foi encenada para ilustrar a problemática sobre a violência doméstica. Além disso, dramatização serviu para articular a conscientização da sociedade civil. A psicóloga do Observatório da Mulher, Articulação, Mulher e Mídia, Raquel Moreno, palestrou sobre as formas de violência e maneiras de combate que devem principalmente ter como foco a educação e ações midiáticas. “A mídia banaliza a violência por meio de notícias, filmes e até desenho que são transmitidos e assistido por nossas crianças. Falta responsabilidade social da mídia brasileira”, ressalta. “O Brasil é campeão de violência de gênero, temos que mudar isso”, completa.
Cerca de 40 mulheres sindicalistas participaram do debate, entre elas representantes das entidades filiadas a UNI Américas. O Sintetel foi representado por diretoras e delegadas com o objetivo de fortalecer a ação, na qual o Sindicato participa ativamente há mais cinco anos. “O debate foi positivo e pretendemos atingir um número cada vez maior de mulheres nessa ação global”, afirma Cenise Monteiro, diretora do Sintetel.
Adelina Alencar, representante do Sintetel, foi mediadora do debate. Ela ressaltou a importância das novas ações de conscientização e combate à violência. “Multiplicar a informação é muito importante para conscientizar mais pessoas e combater a violência. Se conquistarmos o projeto de inserir a Lei Maria da Penha em concursos públicos a divulgação e conscientização será ainda maior”, declara.