Na última reunião de negociação, realizada nos dias 3 e 4 de novembro, a empresa insistiu em não dar aumento real. A única alteração de sua proposta econômica inicial foi a modificação do limite da faixa de reajuste salarial de R$ 6.500,00 para R$ 6.700,00.
Nas cláusulas sociais, a alteração ficou por conta da concordância com a licença maternidade de seis meses. Para os demais itens, nenhuma mudança foi proposta.
A Comissão dos trabalhadores rejeitou as cláusulas econômicas e demonstrou descontentamento com o descaso em relação às sociais. Além disso, solicitou um posicionamento sobre a possibilidade de avanços nas negociações, já que nenhuma das questões centrais foram atendidas (ganho real nos salários e nos benefícios, fim das faixas, avanço das cláusulas sociais, etc).
Os representantes do patronato concordaram em voltar à sua diretoria para tentar alterações na proposta. Uma nova reunião de negociação ficou de ser agendada até o dia 18 de novembro.
Avaliação do Sintetel
Mais uma vez a Embratel se posiciona de forma negativa e faz pouco caso dos anseios de seus trabalhadores. A pauta foi solenemente ignorada e a empresa veio com mais alguns penduricalhos (pequenos ganhos em benefícios e ampliação da faixa salarial de R$ 6.500,00 para R$ 6.700,00). De relevante, apenas o aumento da licença maternidade para 180 dias (estendida para a Licença Materna por Adoção).
Não houve avanço na questão econômica e a maioria das cláusulas sociais continua sem resposta.