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Nokia, campeã nacional da precarização do trabalho

A Nokia insiste em todo país, em especial nos estados do centro-oeste, nas suas políticas de superexploração e de impor suas próprias leis, entre elas a chamada Lei do Cão para seus empregados. A pergunta que fica é: o que ela vai ganhar com isso?

Primeiro, a desconfiança de seus trabalhadores que, na primeira oportunidade, vão cair fora e procurar melhores condições de trabalho, salário e reconhecimento, já que hoje faltam profissionais qualificados.

Segundo, as entidades sindicais vão manter ação firme de denúncias e pedidos de fiscalização no Ministério Público do Trabalho (MPT). E, por último, a Nokia será denunciada internacionalmente na UNI, junto aos órgãos internacionais, porque com certeza na sua terra de origem, a Finlândia, ela não age assim. 

A Fenattel e o Sintetel esperam que o problema seja levado a sério, já que são inúmeros os exemplos em que o valor da marca foi seriamente atingido por práticas antissociais. É inaceitável, por exemplo, que uma empresa desse porte não tenha em sua estrutura um profissional qualificado de relações trabalhistas, em um país com forte legislação de proteção ao Trabalho, como é o caso do Brasil.

Os sindicatos vão colocar um ponto final nesta farra!

A seguir, os principais problemas trabalhistas e sociais criados pela Nokia. 

1. Atrasou todas as negociações com manobras protelatórias. Ao antecipar apenas o INPC, pensa que pode se livrar de pagar aumento real.
2. Trabalhadores estão pagando do bolso para viagens de trabalho no interior do Brasil. Quando a empresa paga, faz de modo insuficiente.
3. Não paga horas extras. É urgente a implantação da Lei de registro de jornada. O que acontece é como uma apropriação indébita contra os trabalhadores. É sinônimo de trabalho precário e fere as normas do trabalho decente.
4. Fez forte redução do efetivo, o que causou sobrecargas física e emocional e, também, estresse agudo em empregados que perderam até mesmo o convívio familiar, trazendo casos graves em suas famílias.
5. Aumento dos casos de acidentes de trabalho e doenças ocupacionais
6. Paga valores diferenciados no que se refere aos tíquetes VA e VR.
7. Enquanto na maioria das empresas o empregado participa com R$ 1,00 no VA e VR, na Nokia chega a 15%
8. A empresa diz que paga valores maiores, mas com o desconto abusivo, acaba pagando menos que todas as demais.

Os trabalhadores repudiam a conduta antissocial e antissindical da Nokia.

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