Na manhã desta terça-feira, dia 9, aconteceu a abertura do Encontro Nacional da Fenattel, em Itupeva, interior de São Paulo. Com representantes de 21 sindicatos, o evento foi iniciado em clima de descontração e felicidade, já que após um longo processo de unificação, a Federação da categoria mostra-se forte e coesa.
"Durante muito tempo debatemos em qual central sindical os afiliados pertenceriam, e eu pergunto: por que não a todas?", questionou Almir Munhoz, presidente do Sintetel, na sua apresentação. "Como a história já nos mostrou na prática, na negociação da Vivo, quando os sindicatos envolvidos eram de diferentes centrais, o nosso foco mudou. Os trabalhadores, independentemente da filiação do seu sindicato, têm as mesmas necessidades", complementou.
Além de Almir, os companheiros José Carlos Guicho, Gilberto Dourado e Cenise Monteiro representaram o Sintetel na mesa de abertura.
A primeira palestra do dia ficou a cargo do assessor jurídico Antonio Rosella, que debateu com os presentes, principalmente com os advogados, as implicações da terceirização e da precarização do trabalho.
"Os famosos 'gatos' nas prestadoras são um exemplo real de que a prática existe, prejudica o trabalho e precisa ser combatida", afirmou. "Os sindicalistas precisam estudar e entender as leis brasileiras, isso é fundamental", finalizou Rosella.