Cerca de cem telefonistas da Probank compareceram à sede do Sintetel na manhã desta sexta-feira, dia 15 de julho, para reclamar da falta de pagamento do vale-transporte. Como o benefício não está sendo depositado com antecedência, muitas trabalhadoras não conseguem se locomover de casa até a empresa.
O Sintetel adotou duas linhas de ação, todas embasadas legalmente. A primeira é o agendamento de uma negociação com a empresa na semana que vem. A segunda é a realização de uma mesa redonda na Delegacia Regional do Trabalho.
A intenção é resolver as diversas pendências apresentadas pelas telefonistas. Os diretores do Sintetel Fábio Oliveira, Amândio Bispo Cruz e Maria Edna Medeiros esclareceram algumas dúvidas. As trabalhadoras, por exemplo, não podem ser demitidas por abandono de emprego se ficaram mais de 15 dias sem ir ao trabalho caso não estejam recebendo o vale-transporte, cujo objetivo é, justamente, garantir a locomoção. “Ninguém tem que pagar para trabalhar”, afirmou Maria Edna.
Casos mais específicos como problema com o convênio médico, suspensão e atrasos no pagamento do salário serão apresentados à Delegacia do Trabalho para que haja fiscalização das autoridades na empresa.
Outra queixa das telefonistas é que a Probank afirma que paga, mas isso não acontece de fato. “Parecem Santos, vivem só de promessa”, indignou-se uma trabalhadora. Em documento enviado ao Sintetel, a empresa diz que realizou o pagamento do vale-transporte em 14/07, mas as funcionárias negam veementemente.
O diretor do Sintetel, Fábio Oliveira, cobrará a empresa quanto aos problemas mais evidentes: o vale-transporte e o pagamento atrasado de férias. O Sindicato solicita que as telefonistas que tenham reclamações entrem em contato pelo telefone (11) 3351-8899 ou pelo e-mail telecentro@sintetel.org.br, falar com Maria Edna, Fábio ou Bispo.