Os alunos do Curso de Elevação de Escolaridade e Qualificação Profissional de Pessoas com Deficiência receberam na tarde de ontem, dia 1º de junho, seus diplomas de conclusão do ensino médio. Bem humorados e sempre fazendo brincadeiras, os 37 formandos não esconderam a alegria de superar os obstáculos para aprimorar seus currículos. “Exploramos a oportunidade de melhorar”, afirmou o orador da turma Jéferson Corrêa, que disse não estar acostumado a falar em público.
Parceria entre Sintetel, Telefônica, Instituto Apse e Colégio Inaci, o curso foi oferecido no Centro de Formação Profissionalizante do Sindicato, local também conhecido como Casarão. Para dar início à solenidade, realizada no Auditório da Telefônica da Martiniano de Carvalho, representantes das quatro instituições foram convidados a compor a mesa de autoridades, que contou com Gracia Elisabeth Fragalá, gerente de RH da Telefônica, Cenise Monteiro, diretora do Sintetel, Eloisa Neres, gerente de projeto da Apse, Iara Esmeralda di Arena, do colégio Inaci, além da professora paraninfa Isildinha Gomes Evangelista, muito festejada pelos alunos.
“Você tem uma deficiência. E daí?”, questionou Isildinha em seu discurso. “Os obstáculos somos nós que colocamos. Quero um dia ver todos graduados, pós-graduados e com mais conhecimento do que eu tenho hoje”, finalizou. Ela ainda agradeceu aos alunos pela companhia e pelo carinho.
Cenise Monteiro enfatizou todo o apoio que o Sintetel fornece ao disponibilizar sua infraestrutura para cursos dessa natureza. “Ficamos realmente felizes de abrir as nossas portas para vocês e mostrar que somos um sindicato cidadão”, disse emocionada. “É gratificante vê-los se formar e saber que ingressarão no mercado de trabalho em diversas áreas”. Parte dos formandos já está contratada pelo Grupo Telefônica.
A representante do conglomerado de telecomunicações, Gracia Fragalá, aproveitou que entre os diplomados estavam novos funcionários do grupo para contar um pouco os valores da Telefônica, entre os quais destacou o repúdio a qualquer forma de preconceito e também o programa de responsabilidade social, no qual esses jovens se encaixam. “Agradeço à Telefônica por acreditar nesse sonho e ao Sintetel por apostar na ideia e nos acompanhar nos órgãos públicos para tornar isso possível”.
Depois que todos haviam recebido seus certificados de conclusão, um vídeo com fotos dos alunos em seus momentos de estudo e lazer foi projetado no telão. “Superar é o esquema dos problemas”, dizia parte do refrão da canção sobre a superação de deficiências que embalava as imagens. Os alunos, inclusive, cantavam a letra enquanto viam o vídeo. “Esse fim é apenas o começo de um mundo de oportunidades”, finalizou Eloisa Neres.