Em reunião realizada no dia 19 de abril, o Sintetel recusou uma nova proposta apresentada pelo sindicato patronal. A proposta avançou em relação à anterior, mas ainda é insuficiente por não atender os trabalhadores que derramam o seu suor para o crescimento das empresas.
Além disso, os patrões propõem um reajuste parcelado em duas vezes: 3% em maio (para receber em junho) e 3% em setembro (para receber em outubro).
A proposta também foi recusada pelo Sindicato por não respeitar a data-base que é 1º de abril e nem sequer discutir o piso por função e aumento real. Ela não atende a Pauta de Reivindicações e prevê um reajuste parcelado tipo qual um carnê de prestação.
Como sempre, os patrões insistem em transferir a responsabilidade para os contratos mal negociados. Mas o trabalhador nada tem a ver com isso. Quem fecha os contratos são as empresas. Se as operadoras estão ganhando rios de dinheiro e sucateando os acordos, a culpa é dos patrões, não adianta transferir suas dificuldades para os trabalhadores.
O Sindicato foi incisivo na mesa de negociação, deixando claro que os arrochos salariais praticados contra os trabalhadores estão fazendo com que haja uma grande evasão de mão de obra. Além disso, está criando dificuldades para a contratação de profissionais qualificados para as atividades, gerando riscos de acidentes.
Veja a proposta recusada pelo Sindicato:
- 6% de reajuste salarial em duas parcelas sendo que 3% em maio e 3% em setembro e proporcional ao tempo de serviço;
- Exclusão de diretores e gerentes;
- 6% de reajuste para VR e todos os benefícios a partir de maio;
- Piso salarial de R$ 717,30;
- Discussão do PPR em até 90 dias da data-base, que é 1º de abril.
Vamos continuar mobilizados e ligados nas informações do Sindicato! A próxima reunião está agendada para quinta-feira, dia 28 de abril.
Agora é hora de união e mobilização!