Cinco anos após a morte de 65 trabalhadores na mina de carvão em Pasta de Conchos, no México, movimentos solidários no mundo todo relembram a tragédia e protestam contra as ações do governo mexicano.
A tragédia aconteceu no dia 19 de fevereiro de 2006. Dos 65 corpos, 63 continuam soterrados no local. Além disso, as viúvas e famílias dos mortos não têm recebido corretamente a indenização do governo. Como se não bastasse, os direitos do Sindicato de Mineiros mexicanos têm sido violados e organizações sindicais menores sofrem represálias diversas.
Para protestar contra as violações e pressões antissindicais, uma manifestação foi realizada na manhã desta terça-feira (15), em frente ao Consulado Geral do México, em São Paulo. O ato público reuniu centrais sindicais internacionais (FITIM, ICEM, ISP, UNI, ITF e FIT), centrais sindicais brasileiras (CUT, Força Sindical e UGT) e a Confederação Sindical de Trabalhadores das Américas (CSA).
Na ocasião, o Sintetel – representado pelos diretores Benício Florêncio Salles, Rosilene Dias Brandão e Ana Maria da Silva – também participou da entrega de uma carta de repúdio ao cônsul José Gerardo Traslosheros Hérnandez contra as ações do governo mexicano e a violação dos direitos à liberdade sindical.
As manifestações seguem até o dia 19 de fevereiro. Inclusive, após o protesto, uma reunião do Conselho de Enlace foi realizada na sede do Sintetel para dar continuidade às discussões.
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