Marcos Milanez, diretor Secretário e regional do Vale do Paraíba, comentou sobre os lucros das operadoras de saúde
Maria Edna, secretária da Mulher da FENATTEL/CONTICOP/UGT, falou sobre a importância da ação
Ricardo Patah, presidente da UGT, pontuou o objetivo da ação como necessária para a sociedade
Ricardo Patah apresenta a Ação que será levada à ANS e autoridades
Dirigentes do SINTETEL
Luiz Antonio de Medeiros, sindicalista e ex-deputado federal, e Ricardo Patah com a delegação do SINTETEL
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Marcos Milanez, diretor Secretário e regional do Vale do Paraíba, comentou sobre os lucros das operadoras de saúde
Maria Edna, secretária da Mulher da FENATTEL/CONTICOP/UGT, falou sobre a importância da ação
Ricardo Patah, presidente da UGT, pontuou o objetivo da ação como necessária para a sociedade
Ricardo Patah apresenta a Ação que será levada à ANS e autoridades
Dirigentes do SINTETEL
Luiz Antonio de Medeiros, sindicalista e ex-deputado federal, e Ricardo Patah com a delegação do SINTETEL
Na manhã desta sexta-feira, 04/07, os dirigentes do SINTETEL participaram de um ato contra os abusos dos planos de saúde. A ação aconteceu em frente ao prédio da Justiça Federal de 1° Grau - Ministro Pedro Lessa, na Avenida Paulista, em São Paulo.
O SINTETEL foi representado por seus delegados de base, das prestadoras e operadoras, e pelos dirigentes Marcos Milanez, Maria Edna Medeiros, Paulo Xavier e Gilson Carvalho.
A União Geral dos Trabalhadores (UGT) - central à qual o Sindicato é filiado, organizou a campanha, que se inicia a partir desta manifestação, a qual ingressará com uma Ação Civil Pública contra a ANS. O objetivo é combater os abusos que vêm sendo praticados pelas operadoras de planos de saúde em prejuízo dos trabalhadores e consumidores, e que a ANS atue com mais firmeza para impedir tais adversidades, e não permite que as ocorram.
“A UGT tem várias bandeiras, mas com certeza essa bandeira nos vamos empunhar com mais força e orgulho, porque essa é a bandeira da vida, da família, da solidariedade. Estamos aqui tentando sensibilizar os juízes do Tribunal, a ANS. Mas esta ação é para chegar nas operadoras saúde, pois elas têm um lucro extraordinário. Essa não é só uma causa para os trabalhadores, mas sim para toda a sociedade”, disse Ricardo Patah, presidentes da Central.
Para o dirigente: “A saúde é um direito, não mercadoria! A ANS precisa cumprir seu papel e proteger quem mais precisa!”.
O dirigente do SINTETEL, Marcos Milanez pontuou os lucros exorbitantes das operadoras de saúde. “Segundo o jornal Folha de SP, no 1°trimestre de 2025, as operadoras de planos de saúde tiveram um lucro líquido de 7,1 bilhões, ou seja, um aumento de 114%. A dúvida é, se são operadoras de saúde ou operadoras financeiras? Essas empresas deixam seus clientes à própria sorte, principalmente nos casos graves. São mais de 300 mil ações, no Procon para garantir atendimento. Não podemos ter lobby dentro da ANS, esta precisa fiscalizar melhor essas empresas de saúde. Parabéns a UGT por esta ação Civil Pública”, disse Milanez.
Já para Maria Edna, a luta é por vidas que estão sendo abandonadas. “O nosso papel, enquanto movimento sindical, é se somar à esta luta e representar milhões de trabalhadores, que estão lá em suas mesas, em suas posições de atendimento sofrendo calados, vulneráveis a equipamentos que servem para cuidar das máquinas, e não das pessoas. Vamos cuidar de gente, dos nossos trabalhadores e trabalhadoras”, disse Maria Edna.
Durante a ação, foi apresentado um documento, elaborado pelo corpo jurídico da UGT, que será encaminhado à ANS e aos órgãos competentes. A ação buscará obrigar a ANS a coibir as seguintes práticas abusivas:
- Reajustes arbitrários de mensalidade,
- Negativas indevidas de cobertura,
- Limitações arbitrárias de tratamentos e número de sessões,
- Falta de transparência contratual e assimetria informacional,
- Exclusão indevida por doenças preexistentes e vi) cancelamentos unilaterais injustificados de planos de saúde dos consumidores mais vulneráveis.
A UGT também pleiteia indenização de R$ 50 milhões por dano moral coletivo, a ser revertida ao Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).
Além do SINTETEL, participaram da manifestação o Sindicatos dos Comerciários de São Paulo, o Sindicato da Construção Civil e dos Motoboys.