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SINTETEL e FENATTEL participam com as Centrais Sindicais do Fórum Permanente para Diálogo de Promoção de Estratégias de Fortalecimento de Políticas Públicas de Autonomia Econômica

Nos dias 20 e 21 de maio, em Brasília, acontece mais uma atividade do calendário de reuniões do Fórum Permanente para Diálogo de Promoção de Estratégias de Fortalecimento de Políticas Públicas de Autonomia Econômica com as Centrais Sindicais, instituído pela Portaria nº 291, de 30 de outubro de 2023.


O evento conta com a presença do Ministério das Mulheres e do Fórum Nacional das Mulheres das Centrais Sindicais. Representando as mulheres ugetistas, Maria Edna Medeiros (SINTETEL e FENATTEL) participa ao lado das companheiras Gisele Benthien e Francyelle Malte (Sinttel-SC) e Ana Katia Garces (Sinttel-GO), marcando a presença do setor de telecomunicações no encontro. A condução das atividades ficou com Rosane da Silva, Secretária Nacional de Autonomia Econômica, e Luciana Nakamura, diretora de Programa da Secretaria Executiva do Ministério do Trabalho.

Mesmo antes da aprovação da Lei da Igualdade Salarial, os desafios já eram muitos. Com um novo cenário político mais favorável à luta por igualdade e justiça para as mulheres, houve avanços importantes do atual governo em várias de nossas pautas. Reuniões como essa renovam nosso ânimo, fortalecem estratégias e impulsionam a construção de um plano de ação que assegure a participação efetiva das mulheres e do movimento sindical — essencial para a implementação, fiscalização e acompanhamento das políticas públicas, juntamente com os Ministérios do Trabalho e o Ministério das Mulheres.

“Vivemos hoje uma realidade em que muitas mulheres são arrimo de família e estão economicamente ativas, seja na formalidade, informalidade ou aposentadas. As responsabilidades familiares continuam, em sua maioria, recaindo sobre as mulheres, por uma questão cultural que ainda atribui as elas o papel de cuidadora”, destaca Maria Edna Medeiros, representante da UGT, SINTETEL e FENATTEL.

Além da luta pela efetivação da Lei de Igualdade Salarial, também é urgente avançar na implementação da Política Nacional de Cuidados e pelas ratificações das Convenções 156 e 190 da OIT. É preciso traçar estratégias para as negociações coletivas, tomar como referência empresas com boas práticas na divulgação de relatórios de transparência salarial e refletir sobre novos caminhos e ações para superar os desafios que persistem.

Promover a igualdade de gênero é, acima de tudo, um passo essencial para a transformação sociopolítica e cultural do país. Desconstruir o machismo e a misoginia estruturais exige mobilização, diálogo e exemplos concretos. Valorizar empresas que já adotam práticas inclusivas não apenas inspira, como também ajuda a construir uma nova cultura de reconhecimento da contribuição das mulheres no mundo do trabalho e nos cuidados.

Na programação desses dois dias inclui:

•    Próximos passos da Lei de Igualdade Salarial, com Luciana Nakamura (Ministério do Trabalho e Emprego);

•    Principais dados do 3º Relatório de Transparência da Igualdade Salarial e o Guia de Negociação Coletiva (Ministérios das Mulheres e do Trabalho), com Adriana Marcolino (DIEESE) e Maria Angélica (Ministério das Mulheres).

Na sequência, foram debatidas estratégias e iniciativas, e os participantes conheceram o Movimento pela Igualdade Salarial e o Projeto de Formação em Negociação Coletiva, uma parceria entre o Ministério das Mulheres e o DIEESE voltada ao fortalecimento do movimento sindical. O primeiro dia será encerrado com a saudação da nova Ministra das Mulheres, Márcia Lopes.

“O evento continua nesta quarta-feira, 21/05, com discussões sobre a V Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres. Já há propostas para a realização de uma Conferência Temática pela UGT e outra pelo Fórum das Mulheres das Centrais Sindicais”, finaliza Maria Edna.