O presidente do SINTETEL, Gilberto Dourado, saúda as trabalhadoras presentes
José Roberto, vice-presidente do SINTETEL e presidente da CONTCOP, agradeceu a participação de todas
Maria Edna Medeiros, que estará à frente da Secretaria da Mulher do Sindicato e atual secretária da Mulher da FENATTEL, coordenou e conduziu as duas atividades com as mulheres
Cristiane do Nascimento, diretora social do SINTETEL e vice-presidente do Comitê da UNI Américas Mulheres, fala do projeto de lei que determina o uso de tornozeleira eletrônica em agressores
Candidé Pegado, secretário Nacional da UGT, relatou um pouco sobre a história de luta da mulher trabalhadora
Presidente da FENATTEL, Almir Munhoz, faz abertura do evento da federação
Adriana Marcolino, diretora Técnica do DIEESE, comparece ao evento para saudar as trabalhadoras
Barbara Vallejos, professora e coordenadora do DIEESE, apresentou a propostas de formação, promovida pelo DIEESE
A socióloga, Deise Recoaro, palestrou sobre a participação da mulher na luta por igualdade salarial e de gênero
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O presidente do SINTETEL, Gilberto Dourado, saúda as trabalhadoras presentes
José Roberto, vice-presidente do SINTETEL e presidente da CONTCOP, agradeceu a participação de todas
Maria Edna Medeiros, que estará à frente da Secretaria da Mulher do Sindicato e atual secretária da Mulher da FENATTEL, coordenou e conduziu as duas atividades com as mulheres
Cristiane do Nascimento, diretora social do SINTETEL e vice-presidente do Comitê da UNI Américas Mulheres, fala do projeto de lei que determina o uso de tornozeleira eletrônica em agressores
Candidé Pegado, secretário Nacional da UGT, relatou um pouco sobre a história de luta da mulher trabalhadora
Presidente da FENATTEL, Almir Munhoz, faz abertura do evento da federação
Adriana Marcolino, diretora Técnica do DIEESE, comparece ao evento para saudar as trabalhadoras
Barbara Vallejos, professora e coordenadora do DIEESE, apresentou a propostas de formação, promovida pelo DIEESE
A socióloga, Deise Recoaro, palestrou sobre a participação da mulher na luta por igualdade salarial e de gênero
Na quinta-feira, 27/03, o SINTETEL e a FENATTEL realizaram dois eventos no auditório da Escola DIEESE de Ciências do Trabalho para celebrar o encerramento do Mês da Mulher. Pela manhã, o SINTETEL reuniu as dirigentes de todo o estado de São Paulo, a diretoria e funcionárias da entidade. Já no início da tarde, aconteceu uma live promovido pela Federação.
Gilberto Dourado, presidente do SINTETEL; José Roberto, presidente da CONTCOP; Cristiane do Nascimento, diretora social do SINTETEL e vice-presidente do Comitê da UNI Américas Mulheres; Maria Edna Medeiros, secretária eleita da Mulher; Canindé Pegado, secretário Geral da UGT; Barbara Vallejos, do DIEESE; e a socióloga e palestrante, Deise Recoaro; falaram na abertura das atividades para as trabalhadoras.
“Reservamos esta data para celebrar com vocês. Estamos em meio uma crise que é a saúde mental no ambiente de trabalho. Temos que criar mecanismo para lidar com essa patologia que afeta a todos, e as mulheres são as mais atingidas por conta da sua grande demanda e jornada. Precisamos promover essa luta! Vamos nos unir, homens e mulheres”, disse Gilberto.
O vice-presidente do SINTETEL e presidente da CONTCOP, José Roberto, agradeceu a participação de todas. “Agradeço a participação de todas as companheiras do SINTETEL que engradecem este evento e a nossa luta por maior valorização da mulher trabalhadora e sua essencial participação no mundo do trabalho”.
Maria Edna Medeiros, que estará à frente da Secretaria da Mulher do Sindicato, deu boas-vindas e sintetizou as bandeiras da luta feminina. “Difícil sintetizar nossa luta, difícil colocar somente uma prioridade, porque estamos falando de um grupo que, incansavelmente, durante anos, fala a mesma coisa. Muitas mulheres são invisíveis na sociedade, outras são executadas de forma brutal, porque disseram NÃO aos seus algozes. Mas, reforço aqui que a nossa meta para os próximos quatro anos é a formação e a inclusão de mais mulheres no mercado de trabalho e no movimento sindical”, disse a futura secretária da mulher.
Boa notícia
Já Cristiane do Nascimento, em sua fala reafirmou o compromisso da entidade sindical em melhorar a situação das mulheres que sofrem ou que já sofreram algum tipo de violência ou assédio. Falou do Projeto, de sua autoria, que ‘determina o uso de tornozeleira eletrônica’ por homens que praticam a violência doméstica. “Em média, quatro mulheres são mortas diariamente. A ideia é colocar no agressor uma tornozeleira eletrônica, a qual emitirá um aviso sonoro sempre que o agressor se aproximar da vítima. A utilização do equipamento de segurança pode coibir, além da violência, o feminicídio”, disse.
Boa notícia! Durante o evento foi anunciado que o Plenário do Senado aprovou o projeto de lei que permite o monitoramento de agressores de mulheres por meio de tornozeleiras eletrônicas. A notícia foi comemorada pelas trabalhadoras presentes.
Nisia Floresta Brasileira Augusta
Canindé Pegado, representou a UGT e o presidente da central Ricardo Patah, que atualmente está acompanhando a comitiva do Governo Federal em viagem ao Vietnã e Japão. Na ocasião, o sindicalista contou um pouco da história da luta da mulher trabalhadora, que, segundo ele, se iniciou nos primórdios dos anos de 1928 – com a eleição da 1ª prefeita em uma cidade do Rio Grande do Norte. Segundo o dirigente, Nisia Floresta Brasileira Augusta foi a percursoras da luta feminina no Brasil.
Nísia Floresta Brasileira Augusta, nasceu em Papari, RN, em 12 de outubro de 1810. Foi uma educadora, escritora e poetisa brasileira. Primeira na educação feminista no Brasil, com protagonismo nas letras, no jornalismo e nos movimentos sociais. Defensora de ideais abolicionistas, republicanos e principalmente feministas, posicionamentos inovadores na época, influenciou a prática educacional brasileira, rompendo limites do lugar social destinado à mulher. Capaz de estabelecer um diálogo entre ideias europeias e o contexto brasileiro no qual viveu, dedicou obras e ensinos sobre a condição feminina e foi considerada pioneira do feminismo no Brasil, além de denunciar injustiças contra escravos e indígenas brasileiros.
Apresentando a Escola DIEESE de Ciências do Trabalho
Barbara Vallejos, professora e coordenadora do DIEESE, apresentou o cenário da participação feminina no mercado de trabalho e das propostas de formação para as mulheres, promovidas pelo DIEESE.
Formação de mais mulheres no Sintetel
Em seguida, Deise Recoaro, socióloga, feminista e sindicalista, palestrou sobre a conjuntura e a atual participação da mulher na luta por igualdade salarial e de gênero. E para iniciar a proposta formativa, indicou um filme para todas assistirem durante a atividade. Em sessão cinema, com direito a pipoca e refrigerante, Deise apresentou o filme Revolução em Dangenham, para em seguida promover um debate com as presentes.
O filme ‘Revolução Dagenham' - É um longa-metragem, baseado em fatos reais, que retrata a luta das mulheres pela igualdade salarial. Em Dagenham, na Inglaterra, as 187 mulheres, que eram minoria absoluta e recebem pouco e trabalham em condições precárias, sob a liderança de Rita O'Grady iniciaram uma greve que abalou o país e mudou o mundo. As mulheres passaram a reivindicar a igualdade de direitos em relação aos salários, o fim da discriminação sexual, reconhecimento e melhorias nas condições de trabalho.
Rita O’Grady, não era a líder sindical, mas foi a responsável por comandar as operárias frente aos 55 mil trabalhadores homens da companhia.
FENATTEL promove a live para as trabalhadoras e trabalhadores
Na parte da tarde, pela FENATTEL aconteceu uma live que trouxe como tema, a frase da ONU Mulheres: Para TODAS as mulheres e meninas: direitos, igualdade e poder. O evento foi transmitido ao vivo pelo Youtube da Federação.
Na ocasião, a live foi mediada por Maria Edna Medeiros, que também é a secretária da Mulher a FENATTEL, e contou com a participação da representante da ONU Mulheres, especialista em empoderamento econômico das mulheres, Flávia de Moura Muniz. A ideia foi promover o encerramento do Mês das Mulheres, com um evento especial de reconhecimento, luta e valorização!
O presidente da FENATTEL, Almir Munhoz, iniciou a live enfatizando a importância da unidade. “Quero agradecer as companheiras que realizam atividades que visam a melhor condição, não só das mulheres, mas de todos nossos representados. Cada um cumprindo o seu papel, seus deveres. É assim que se constrói os sindicatos, a federação, com trabalho conjunto. É necessário que haja pessoas com vontade de fazer. Que este evento seja produtivo e que impulsione nossa luta por dias melhores para todos e todas”, disse Almir.
A palestrante Flavia Muniz falou sobre os 30 anos da Plataforma de Ação de Pequim, conhecida como Pequim+30, no qual celebra o aniversário da 4ª Conferência Mundial sobre a mulher, que reuniu 200 países, inclusive o Brasil, em Pequim, no ano de 1995.
Na ocasião, foi construída uma das agendas mais completas sobre os direitos das mulheres em todo o mundo.
“Março é um mês muito simbólico, é um mês que traz visibilidade para nossas lutas, mas a gente sabe que nossa caminhada vai muito além de uma data no calendário. Por isso que momentos como esse são tão importantes, pois nos ajudam a olhar para a frente”, disse Flávia.
Durante a live, as participantes enviaram perguntas para a palestrante.
Ao final da live, o presidente da Federação, Almir Munhoz, foi enfático em relação a participação das mulheres: “O que classifico como mais importante é que, precisamos fazer com que as leis sejam cumpridas e as mulheres sejam mais respeitadas. Precisamos reivindicar, ir para a rua, ir para luta. Mostrar que estas reinvindicações são fortes e necessárias”.
Após o evento online, foi apresentado um carrossel de fotos das atividades do Março Mulheres da FENATTEL.