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SINTETEL se reúne com a Claro e reafirma as reivindicações dos trabalhadores

Na segunda-feira, 22/07, o SINTETEL se reuniu com a Claro e reafirmou uma série de demandas colhidas dos trabalhadores.

A reunião online foi pioneira, pois participaram diretores da capital, diretores regionais e delegados sindicais de todo o Estado de São Paulo.

Foi uma oportunidade para a empresa ouvir os problemas que os trabalhadores das diversas regiões enfrentam.

As demandas que tratamos durante a reunião já haviam sido encaminhadas à empresa em outras oportunidades. Porém, o Sindicato reafirmou a maioria delas, pois ainda persistem. Veja a seguir:

Convênio Médico e Odontológico
Os trabalhadores continuam a reclamar de precarização do convênio como o descredenciamento de hospitais e clínicas, problemas na cobertura, alterações de valores, demora excessiva para atendimento em consulta, coparticipação com valor muito alto, dificuldades em encontrar profissionais para dar continuidade ao tratamento tanto no plano médico quanto no plano odontológico, demora para receber o reembolso, e condições ruins do plano.

Resposta da Claro: O representante da empresa afirmou que a questão da Assistência Médica no Brasil hoje em dia é muito complexa. Afirmou também que muitos médicos não têm interesse em se associar a um plano médico, pois não vale a pena pelo repasse dos valores.

Justificou o aumento dizendo que a inflação médica tem um cálculo específico que chega a ser de três a quatro vezes maior que a inflação normal. O volume da utilização do plano chamado de sinistralidade também colabora para elevar os valores.

Os dirigentes do SINTETEL não concordaram, pois entendem que o plano médico piorou e ainda acreditam que houve uma determinação da empresa para diminuir custos. O representante da empresa tenta defender o indefensável. Na opinião do Sindicato, este modelo deve ser revisto.

Celular corporativo
Os trabalhadores reclamam que utilizam seus aparelhos particulares em serviço. Diversos aplicativos são necessários para o desenvolvimento do trabalho diário. Também afirmam que o desconto de 30% que a empresa concede na fatura é muito pouco para o tanto que utilizam.

Resposta da Claro: A Claro respondeu que se o celular for uma ferramenta de trabalho, a empresa fornecerá por meio de solicitação do gestor da área. Com relação aos 30% de desconto, a empresa diz ser um valor razoável, além de ser um benefício.

O SINTETEL reivindicou que a Claro forneça gratuitamente um aparelho celular de qualidade para todos seus trabalhadores, prática essa comum nas demais operadoras.

Home office
Os trabalhadores reclamam que muitas vezes têm que vir de forma presencial a semana inteira e que existe diferença no tratamento com a questão do home office. Há relatos de gestor que cria sua própria escala.


Resposta da Claro: A empresa afirmou que existe apenas uma área que trabalha home office 100% do tempo. Para as demais áreas existe uma regra que é a flexibilidade de trabalhar até dois dias de casa por semana, exceto aqueles cargos que necessitem da presença do trabalhador na empresa como lojas e segurança da informação. Quem cuida é a gestão.

Caso o gestor não esteja cumprindo, o procedimento é denunciar no 0800, no canal de ética ou no Sindicato.

Assédio Moral

Trabalhadores afirmam que sofrem assédio, já denunciaram nos canais internos da empresa, mas o problema continua. Os trabalhadores dizem não confiar no canal de denúncias, pois temem represálias.

Resposta da Claro:
A Claro ressalta que não admite quaisquer tipos de assédio e que os trabalhadores devem confiar nos canais de denúncia disponíveis e que este guarda absoluto sigilo.

O SINTETEL já encaminhou denúncias específicas de assédio à empresa e cobrará soluções.

Intrajornada
Os trabalhadores apontam que deveria ter intervalo de 11h entre jornadas, contudo isso não acontece. A maioria não bate ponto para não gerar conflito.

Resposta da Claro:
A empresa destaca que não compactua com tal prática e o gestor será responsabilizado, caso isso esteja ocorrendo. De acordo com o representante da Claro, não existe direcionamento da empresa para essa questão.

O SINTETEL encaminhará, por escrito, todas as demandas levantadas pelos trabalhadores e que não foram respondidas durante a reunião. Tão logo a Claro nos responda, divulgaremos nos canais de comunicação do Sindicato. 

A seguir, as principais demandas apresentadas pelos trabalhadores que aguardam respostas da empresa:

• Pagamento de periculosidade aos técnicos IAT, uma vez que trabalham próximos à rede energizada.

• Escala de trabalho: Divulgação com antecedência de 30 dias.

• Implantação de adicional por tempo de casa.
• Transparência no Processo de Recrutamento.

• Elevadores com constante problemas na Rua dos Ingleses.

• Problemas com ar-condicionado no prédio da Casa Verde e Verbo Divino.

• Problemas na programação das escalas na área VT.

• Técnicos que não possuem CRT estão sendo cobrados pelo Conselho dos Regional dos Técnicos. Solicitamos ao RH mudança do código de CBO.

• Ter um espaço para o Grêmio dos funcionários (Espaço Claro) nos prédios da Verbo Divino e Ingleses.

•Retorno do pagamento de horas extras nos feriados.

• Cursos e treinamentos: Trabalhadores pedem cursos de liderança, faculdades EAD com cursos a escolha da Claro para deixar seus trabalhadores mais preparados e prontos para o crescimento da empresa.

•Medicamentos: Inserir descontos em medicamentos com porcentagens importantes para os trabalhadores CLARO.

•Auxiliares Administrativos: Escala de folgas aos finais de semanas. Não conseguem folgar sábado e domingo.

• Licença Maternidade e Paternidade: Trabalhadores pedem para ser diferenciada para filhos prematuros. Começar a contar a partir do momento que o filho sair da UTI.

O SINTETEL e os trabalhadores insistem, persistem e não desistem para que a empresa realmente reveja todos os problemas apontados na reunião que já são recorrentes. Com a solução dos mesmos, com certeza, o clima organizacional da Claro melhorará substancialmente.

Sozinho o problema é seu! Juntos o problema é nosso! Não fique só. Fique sócio do Sindicato.