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SINTETEL/FENATTEL participam do Encontro da Diversidade Humana promovido pela UGT

Na última quinta-feira, 27/06, por meio da FENATTEL, dirigentes do SINTETEL participaram do Encontro Nacional da Secretaria da Diversidade Humana, organizado pela União Geral dos Trabalhadores (UGT) e a Solidarity Center (AFL-CIO), na sede da central, em São Paulo.

Com o tema "Fortalecer a Capacidade das Entidades Sindicais de se Organizar e Ampliar a Representação dos Grupos Sub-representados (LGBTQIAP+, Negras e Negros, Indígenas e outros) nos Espaços de Decisão do Movimento Sindical", o encontro possibilita e reforça o compromisso com a inclusão e acessibilidade. 

O evento é a continuidade do Projeto: Curso de Formação Político-Sindical e foi coordenado por Cleonice Caetano (Cleo), vice-presidente da UGT, Ana Cristina, secretária da Secretaria para Assuntos da Diversidade Humana da UGT, e Erledes Elias da Silveira, coordenador e professor da Secretaria de Formação Político-Sindical da UGT.

Realizado em formato híbrido, reuniu mais de 150 pessoas de sindicatos de nove estados da Federação. 

A Federação dos Trabalhadores em Telecomunicação – FENATTEL – foi representada por Ryanna Polo, do SINTETEL – SP, e Bárbara Cunha, do SINTTEL-SC. Pelo SINTETEL, também participaram dirigentes de Bauru e São José do Rio Preto. São eles: Patrícia da Silva, Daniel Caranante, Edylma Franca Rodrigues Mota, Hitler Fernando Fett, Patricia Rosa dos Santos e Carlos Alberto Pereira de Castro.

“Eu como uma mulher trans, represento o nosso sindicato cedendo a minha fala e opiniões sobre as pautas citadas. Esse debate é algo extremamente necessário e gratificante. Poder ocupar este espaço em um evento de diversidade, junto à outras mulheres trans, a população LGBTQIAPN+, além da população cis - heteronormativa, é essencial para que as coisas comecem a fluir de maneira mais digna para todos, todas e todxs”, disse a dirigente de São Paulo. 

“Evento produtivo e de muito aprendizado. Foram levantadas pautas importantes, como inclusão, cotas, cargos de liderança e cargos políticos, onde não vemos pessoas da comunidade LGBTQIAPN+ ocuparem esses espaços. Ouvimos muitas histórias emocionantes, de pessoas que sofreram e sofrem preconceitos por sua sexualidade. Nos debates chegamos a uma conclusão: Todos precisam ser respeitados e precisamos aprender a respeitá-los”, disse a dirigente de Santa Catarina. 

Durante o evento e como passo significativo na promoção da diversidade e inclusão, a UGT lançou o Núcleo de Estudos LGBTQIAP+ da Central.

A criação do Núcleo de Estudos LGBTQIAP+ da UGT representa um marco na luta pela igualdade e inclusão no ambiente sindical. O núcleo tem como objetivo principal promover estudos e debates que ampliem a compreensão das questões que afetam a comunidade LGBTQIAP+, com foco na promoção da igualdade de oportunidades e na garantia de direitos no mercado de trabalho e nos espaços de decisão do movimento sindical.

Finalidades do Núcleo:

- Desenvolver políticas de inclusão: Propor políticas e ações afirmativas que garantam a representatividade e a inclusão da comunidade LGBTQIAP+ nas entidades sindicais e no mercado de trabalho. 

- Oferecer capacitação e formação: Promover cursos e programas de capacitação para sensibilizar e formar lideranças sindicais sobre as questões relacionadas aos direitos LGBTQIAP+.

- Fomentar a pesquisa: Realizar estudos e pesquisas que contribuam para o entendimento e a resolução das questões que afetam a comunidade LGBTQIAP+ no ambiente de trabalho.

- Fortalecer a articulação e o apoio: Estabelecer parcerias com outras organizações e movimentos sociais que lutam pelos direitos LGBTQIAP+ e de outros grupos sub-representações.

Cleonice Caetano, vice-presidente da UGT, ressaltou a importância da criação do núcleo: "A UGT está comprometida em promover a diversidade e a inclusão em todas as suas formas. A criação deste núcleo é um passo crucial para garantir que a voz da comunidade LGBTQIAP+ seja ouvida e respeitada no movimento sindical."