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SINTETEL e FENATTEL participaram do Encontro Nacional das Mulheres da UGT

O SINTETEL, FENATTEL e CONTCOP participaram do Encontro Nacional de Mulheres da UGT, que aconteceu - de forma híbrida - na sede da central sindical, em São Paulo, na última quinta-feira (20/06).
 
O evento foi promovido pelo Coletivo Nacional de Mulheres da UGT e com parceria do Solidarity Center. A ocasião reuniu lideranças sindicais e especialistas para debater e buscar maneiras de fortalecer a capacidade de organização dos sindicatos, ampliando a representação feminina nos espaços de decisão do movimento sindical.

O objetivo principal deste encontro foi criar estratégias para aumentar a presença e a influência das mulheres nos sindicatos, reconhecer a importância da participação ativa nas decisões que impactam diretamente suas vidas e carreiras. Além de proporcionar um espaço para troca de experiências e conhecimentos, com destaque para a necessidade de inclusão feminina nas lideranças sindicais e nas negociações coletivas.

O SINTETEL foi representado pela dirigente da entidade, Maria Edna Medeiros, que também é secretária da Mulher na FENATTEL, na CONTCOP e na UGT, e presente esteve nossa dirigente sindical, Patricia da Silva, da região de Bauru. Remotamente tivemos as companheiras, Aline Morais e mais companheiras da região de Bauru, no interior de SP, que participaram de forma remota. Já pela FENATTEL, também de forma presencial, teve a nossa companheira Gisele Bethien, do Sinttel-SC.

Além de Maria Edna, a mesa de abertura foi composta por Cleonice Caetano e Cássia Bufelli, ambas vice-presidentes da UGT; Ana Cristina dos Santos Duarte, Secretária para Assuntos da Diversidade Humana da UGT; Maria Auxiliadora, presidente do SindBrinq, pela Força Sindical e Andreia, diretora dos Metalúrgicos do ABC, representando a CUT.

Em sua participação, pela UGT, FENATTEL e CONTICOP, Maria Edna falou sobre negociação coletiva e a importância de inserir cláusulas de gêneros nos acordos. “Falando de um cenário nacional é importante tratar as questões das mulheres nas suas regiões e discutir as questões gêneros e LGBTQIAPN+. Temos que formar mais mulheres. Incentivá-las a ocupar mais espaços dentro de suas organizações e avançar nas participações em mesas de negociações.  Fazer um panorama do trabalho da mulher relacionado aos cuidados e sobre a realidade das violências que vivenciamos na sociedade e impacta as mulheres trabalhadoras”, disse.

Ricardo Patah, presidente da UGT, participou da abertura e destacou a importância das mulheres no mercado de trabalho e no movimento sindical. “É essencial reconhecermos e valorizarmos a contribuição das mulheres em todas as esferas da sociedade, especialmente no mercado de trabalho e no movimento sindical. As leis que foram aprovadas recentemente são passos importantes, mas precisamos continuar lutando por uma igualdade real e efetiva”, afirmou Patah.

Patah aproveitou a ocasião e expressou sua indignação em relação ao PL 1904/2024, conhecido como ‘PL do Estuprador’, que propõe a ampliação da criminalização do aborto, mesmo em casos de estupro. “Não é sobre ser contra ou a favor do aborto. É sobre não admitirmos que se amplie sua criminalização de uma maneira tão insensível, indelicada e desumana. Essa é uma clara afronta à dignidade feminina”, finalizou Patah.

O Encontro reforçou a importância da união de todos em uma ação coletiva para se opor aos desafios encontrados por mulheres no mercado de trabalho e no movimento sindical, com ênfase na necessidade de uma agenda contínua por mais representatividade, melhores condições de trabalho e políticas que promovam a igualdade de gênero.

“Estamos aqui para fortalecer a nossa voz, para garantir que as mulheres tenham a mesma oportunidade de ocupar espaços de liderança e decisão. Este encontro é um passo significativo nessa jornada, e estamos comprometidas em continuar essa luta por um mundo mais justo e igualitário para todas”, afirmou Cleonice Caetano.

O "Encontro Nacional das Mulheres - UGT" foi uma importante plataforma para discutir e promover a participação feminina no movimento sindical, destacando a necessidade de uma maior inclusão e representatividade das mulheres.