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SINTETEL participa do Fórum sobre saúde mental na UNICAMP

O SINTETEL, atendendo a um convite da UGT e do DIESAT, participou do Fórum Permanente "Sofrimento Mental e Suicídio Relacionados ao Trabalho: tecendo redes de acolhimento e enfrentamento".

Nestes Fóruns, que são realizados periodicamente pela UNICAMP, com a colaboração do Laboratório ESTER, Rede Margarida e o Ministério Público do Trabalho - 15ª Região (MPT-Campinas), tem o objetivo de debater e conscientizar pautas relacionadas à sociedade. Na quarta-feira, 20/09/2023, não foi diferente. Falou-se sobre a importante contribuição que o movimento sindical tem nos cuidados com a saúde mental no mundo do trabalho.

Na primeira mesa: “Saúde Mental e Suicídio entre Trabalhadores e Trabalhadoreas: como estamos enfrentando?” com a mediação do companheiro André Henrique Alves, do DIESAT/FETQUIM/Intersindical, com os dirigentes: José Paulo Porsani – Presidente do Sind. Trab. em Pesquisa, Ciência e Tecnologia; Maria Edna Medeiros – Diretora do Sindicato dos Trab. em Telecomunicações do Estado de SP; Alex Douglas dos Santos – Sindicato dos Condutores de Ambulância do Estado de SP e representantes do Centro de Valorização da Vida (CVV), Mariana e o Sr. Carlos. Os dirigentes falaram por seus seguimentos de trabalhadores e trouxeram relatos sobre as formas de adoecimento e suicídio. Já os representantes do CVV, apresentaram de forma brilhante como realizam o atendimento fraterno e gratuito a milhares de pessoas pelo Brasil.

Em seguida, o lançamento do livro; “Desse jeito não dá mais! Trabalho doente e sofrimento mental – Vol. 1”, organizado pelos pesquisadores da Unicamp, Márcia Bandini, Sérgio De Lucca e Agnus Lauriano.

A publicação, trata de como a desregulamentação do trabalho contemporâneo afeta negativamente as relações pessoais e sociais. Reúne artigos de diversos especialistas, acadêmicos e sindicalistas, entre elas está a de nossa vice-presidenta da UGT Nacional, Cleonice Caetano, que assina na Seção 3 – Assédio e Suicídio Relacionado ao Trabalho, o Capítulo 13 – O impacto do ambiente de trabalho na saúde mental e no aumento de suicídios entre trabalhadores e trabalhadoras.

Na parte da tarde, os trabalhos foram iniciados com uma Res Pública (termo usado para indicar coisa pública ou coisa do povo) com informes das lutas por saúde mental nas diferentes categorias – com inscrições no local.

Na segunda mesa: “As Novas Formas de Gestão do Trabalho e seus Efeitos: assédio, Burnout e adoecimento psíquico no cenário de trabalho brasileiro.” A mediação foi realizada pela Adriana Marcolino/DIEESE, com as dirigentes: Dina Feller – Sindicato Aeronáuticos da Argentina e Tecnologia; Madalena Margarida S. Teixeira – Secretária da Saúde do Trabalhador(a) da CUT e Coordenadora do Fórum Nacional das Centrais Sindicais em Saúde do Trabalhador(a); Junéia Batista – Secretaria da Mulher Trabalhadora – CUT, que apresentaram suas experiencias e gestão de casos.

O encerramento contou com um Ato Público: “Pela eliminação das violências e do assédio no mundo do Trabalho”, realizado por meio de uma caminhada até a Praça da Paz (dentro da UNICAMP). Na oportunidade, foram citados também os assédios dentro da UNICAMP.


O DIESAT pontuou que juntos podemos criar um mundo no qual a saúde mental seja valorizada, apoiada e priorizada. Que o Setembro Amarelo não seja apenas um mês de conscientização, mas um compromisso constante com a saúde mental de todos(as).

“Reforçamos o nosso compromisso com nossa classe trabalhadora, além de citar casos nos setores da categoria, divulgamos nossa Cartilha da Saúde Mental, lançada a um ano atrás, que tem por objetivo, que todos e todas possam aprender mais sobre o que é Saúde Mental e como inserir em sua rotina diária alguns cuidados essenciais que farão toda a diferença em sua jornada de vida. É nela que indicamos redes de apoio e no final queremos receber o feedback de como foi ou como está sendo as dicas apresentadas.” – disse Maria Edna Medeiros, que representou as telecomunicações nesta atividade.

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