Dirigente do SINTETEL/FENATTEL, Cristiane do Nascimento, presidente do Comitê ICTS, Andy Kerr e o presidente do SINTETEL/FENATTEL, Gilberto Dourado
Dirigente do SINTETEL/FENATTEL, Cristiane do Nascimento durante sua explação na reunião
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Dirigente do SINTETEL/FENATTEL, Cristiane do Nascimento, presidente do Comitê ICTS, Andy Kerr e o presidente do SINTETEL/FENATTEL, Gilberto Dourado
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Dirigente do SINTETEL/FENATTEL, Cristiane do Nascimento durante sua explação na reunião
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Os dirigentes do SINTETEL Gilberto Dourado, José Roberto da Silva e Cristiane do Nascimento e da FENATTEL Rogério Soares e Gabriela Cordeiro participaram da reunião do Comitê Mundial da UNI voltado aos setores de Informação, Comunicação, Tecnologia e Serviços – ICTS.
A reunião foi coordenada pelo presidente do Comitê ICTS, Andy Kerr com a participação de Christy Hoffman, secretária Geral da UNI Global.
A reunião tratou de assuntos relacionados a multinacionais de telecom do mundo inteiro, e para o Brasil o foco foi as empresas Claro, Telefônica e Teleperformance.
CLARO
Diante das dificuldades de diálogo e de resoluções de problemas com a empresa apresentados por vários países, a UNI informou que está conversando com a direção da Claro no México. A intenção é agendar uma reunião para reabrir o diálogo afim de discutir os principais pontos para firmar um acordo global com a empresa.
TELEPERFORMANCE
Após a assinatura do acordo Global com a empresa, inicia agora a organização dos trabalhadores em vários países onde nem Acordo Coletivo existia.
O projeto iniciará pela Colômbia, El Salvador, Jamaica, Polônia e Romênia.
No Brasil estamos mais avançados com diálogo aberto e negociação de Acordo Coletivo. Temos muitos problemas, denúncias, porém conseguimos tratar com o RH.
Estamos fazendo uma campanha de sindicalização para aproximar ainda mais o trabalhador do SINTETEL.
TELEFÔNICA BRASIL
Com relação à Telefônica, a diretora do SINTETEL e da FENATTEL, Cristiane do Nascimento, fez uma intervenção durante a reunião destacando alguns pontos importantes.
Os avanços tecnológicos têm provocado profundas mudanças no setor de telecomunicações e, consequentemente, nas estratégias das empresas. A Telefônica tem investido muito em produtos digitais e utilizado parcerias com empresas como a Microsoft para uso de inteligência artificial em diferentes áreas.
O mais novo contrato da Telefônica foi com a Starlink para vender a conexão via satélite, principalmente para as áreas rurais.
Sobre isso vem as nossas preocupações. Como serão afetados os trabalhadores com todos esses novos contratos e novas tecnologias? Como será a forma de trabalho e quais as competências necessárias?
Terceirizados continuam sendo o grande problema na Telefônica Brasil. Empresas que não cumprem o contrato, deixam de pagar os trabalhadores e o mais grave são os casos de acidentes e mortes de trabalhadores nos locais de trabalho.
A direção do SINTETEL pretende levar esses temas para discussão na reunião anual com a Telefônica que este ano acontecerá em São Paulo em 17 e 18/10/23.
Sobre o acordo Global da Telefônica, temos que valorizar o processo de diálogo permanente e a realização de reuniões presenciais com os sindicatos, pois isso tem contribuído para a solução de alguns problemas, como a assinatura de Acordo Coletivo no Peru, que estava pendente há alguns anos. Porém, precisamos avançar em temas como teletrabalho, equidade de gênero, problemas com as terceirizadas.