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SINTETEL participa de Seminário sobre os Impactos da Tecnologia na Saúde e Empregabilidade das Mulheres

Dirigentes do SINTETEL participaram do seminário sobre o Impacto da Tecnologia na saúde e Empregabilidade das Mulheres. O Evento Aconteceu na última sexta-feira (26/05), na sede do Secretariado Nacional dos Trabalhadores do Comércio(SENTRACOS), em São Paulo.  

A ideia é compreender melhor essa transformação digital, para preparar os sindicalistas para tais mudanças, que já estão em curso, no mundo do trabalho, principalmente para a empregabilidade das mulheres.

O evento, coordenado pela UNI Américas, foi organizado pelos sindicatos SINTETEL e Comerciários. Também reuniu representantes do Siemaco, Sindcine, Sindicato dos Agricultores da Bahia e Simpospetro.

Participaram pelo SINTETEL e Fenattel a diretora Cristiane do Nascimento e mais 15 representantes do SINTETEL e Maria Edna Medeiros, que na ocasião também representou a CONTCOP (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Comunicações e Publicidade). 

Ricardo Patah, presidente da UGT; Magno Lavigne, Ministério do Trabalho com o Secretário; Marina Cunha Sampaio, coordenadora Nacional do Projeto de Combate a Discriminação e Promoção da Igualdade de Oportunidade do Governo Federal; Andrea Garcia, diretora de Igualdade de oportunidade da UNI América e Ana Claudia Cardoso, ex-formadora e professora do Dieese, atualmente consultora no Ministério das Mulheres, participaram da mesa de abertura. 

Patah falou sobre a importância da atuação feminina nos movimentos sindicais, na política e, principalmente, no mercado de trabalho. 

Cristiane do Nascimento, dirigente do SINTETEL / FENATTEL, enfatizou que a tecnologia avança a cada dia, mas os problemas que afetam as mulheres continuam, entre eles, a diferença salarial, assédio moral e sexual, falta de escola e creche para os filhos, etc. Outro tema que preocupa muito é a violência doméstica. Ela enfatizou que precisamos ter uma ação mais efetiva, e para contribuir, ela elaborou um projeto que já foi encaminhado ao Ministério das Mulheres e está sendo analisado pela Ministra Cida Gonçalves. O Projeto trata da utilização de tornozeleira eletrônica para os casos de violência doméstica, com a finalidade de evitar a aproximação, agressões e mortes por feminicídios. 

Já o representante do Ministério do Trabalho, Magno Lavigne, falou sobre a importância do trabalho conjunto do governo com as entidades de classe. “É fundamental a participação de eventos como esse idealizado pelo movimento sindical nacional, em conjunto com as entidades internacionais, como a UNI Américas, que tem uma importância de articulação gigante. Estamos juntos nessa batalha em fazer com que o país retome o caminho do crescimento e do respeito ao trabalhador, reforçando as convenções da OIT e, principalmente, o respeito às mulheres”, disse.

Diante do novos formatos de trabalhos que estão sendo implantados,  Andrea Garcia, da Uni Américas, citou sobre a importância desse tipo de debate e da necessidade em  conhecer os processos, a mercantilização, as dinâmicas das novas plataformas digitais para entender essa competitividade. Para ela, os sindicatos devem estar presentes e preparados para explorar esses novos caminhos e atuar nas novas demandas da classe trabalhadora.

Marina Cunha Sampaio, coordenadora Nacional do Projeto de Combate a Discriminação e Promoção da Igualdade de Oportunidade, palestrou sobre o tema: Mulheres, Trabalho e Tecnologia.

Já Ana Claudia Cardoso, consultora no Ministério das Mulheres falou sobre o assunto: Mulheres na produção e reprodução da sociedade: desafios para uma inserção igualitária no mercado de trabalho. Enfatizou a questão da saúde física e mental das trabalhadoras, tema sensível que deve ter toda atenção dos dirigentes sindicais.

As inovações no mundo do trabalho são constantes, por isso os sindicatos estão sempre se aprimorando para defender a classe trabalhadora.

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