Mauro Cava de Britto (camiseta preta), secretário Geral do SINTETEL e coordenador nacional das negociações da FENATTEL, cobra das empresas mais respeito para com os trabalhadores
Aurea Barrence (ao centro), diretora de Relações Sindicais e Coordenadora do Teleatendimento, expõe sua indignação diante da proposta patronal apresentada
A diretoria do SINTETEL analisa os próximos passos do processo negocial com as empresas de teleatendimento
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Mauro Cava de Britto (camiseta preta), secretário Geral do SINTETEL e coordenador nacional das negociações da FENATTEL, cobra das empresas mais respeito para com os trabalhadores
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Aurea Barrence (ao centro), diretora de Relações Sindicais e Coordenadora do Teleatendimento, expõe sua indignação diante da proposta patronal apresentada
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A diretoria do SINTETEL analisa os próximos passos do processo negocial com as empresas de teleatendimento
A direção do SINTETEL se reuniu com as empresas de teleatendimento para dar continuidade às negociações do Acordo Coletivo e PLR.
Em reunião ocorrida nesta terça-feira (14), o SINTETEL cobrou mais rapidez das empresas no processo negocial, que está emperrado desde o final de outubro, momento em que a pauta foi entregue aos patrões.
Os representantes das empresas, além da já falada falta do tempo hábil para analisar a proposta, alegam que o setor foi impactado nos últimos meses por conta da suspensão dos serviços do sistema 0303,0304 e dos ataques cibernéticos. O resultado foi a baixa nos contratos, diminuição dos postos de trabalho e, consequentemente, baixa nas receitas financeiras das instituições. Contudo, apresentaram a seguinte proposta:
• Piso - terá como base o salário mínimo de R$1.320,00, com pagamento para maio sem retroativos.
• Salários acima do piso – reajuste de 3%, dividido em duas vezes (pagamento em maio e outubro)
• Manutenção das demais cláusulas.
• PLR – ZERO de proposta.
O SINTETEL rejeitou de imediato tal proposta. Para os dirigentes sindicais, depois de meses de espera, no mínimo aguardavam algo mais relevante, mais próximo da Pauta de Reivindicações e que, de fato, acrescentasse ou trouxesse avanços para trabalhadores.
Além da demora no andamento do processo negocial, essa proposta indecorosa desabona a Pauta construída pela categoria.
As empresas precisam entender que não dá para ficar empurrando com a barriga. Lidamos com vidas e pessoas. O teleatendimento mesmo sendo considerado um setor de primeiro emprego, abriga, além da juventude, pais e mães de famílias, que precisam honrar seus compromissos mensais.
Não vamos aceitar tal ofensa! Queremos que o patronal reavalie o que foi apresentado e traga para a mesa de negociação uma proposta relevante.
Atendam a Pauta dos trabalhadores! Se não houver sensibilidade por parte dos patrões, vamos parar as PA’s!
As empresas se comprometeram rediscutir internamente e apresentarão uma nova proposta no próximo encontro, já agendado para sexta-feira (17). O Sindicato deixou claro que, caso não haja um proposta final na sexta-feira, os trabalhadores e o Sindicato saberão dar a resposta que os patrões merecem.
Fique atento e continue acompanhando os desdobramentos das negociações salariais do teleatendimento. Juntos somos mais fortes!