O Dia Mundial de Prevenção ao Abuso Sexual Infantil é lembrado em cerca de 130 países no dia 19 de novembro e, este ano, será marcado por uma série de ações de ONG´s e escolas que realizarão painéis e debates sobre a violência nas escolas, o Bullying, os direitos das crianças, o papel da escola, do educador e da família, entre outros. “É necessário promover mais campanhas contra a impunidade e realizar maios ações para lembrar a data”, acredita Maria Edna Medeiros, secretária da Mulher do Sintetel.
Todos os anos, o Sindicato realiza uma ação conjunta no Dia Internacional de Combate a Violência contra a Mulher, que é celebrada em 25 de novembro, com outras entidades sindicais e a UNI para promover a conscientização sobre essas duas datas que integram a programação do chamado 16 dias de ativismo.
Serão realizadas atividades em São Paulo e Brasília. Na capital federal, as seis centrais sindicais farão uma manifestação no Auditório Nereu Ramos, da Câmara dos Deputados. Já em São Paulo, dez entidades sindicais, filiadas à UNI, promoverão palestra formativa sobre o enfrentamento da violência contra a mulher, ministrada pela promotora Eliana Vendramini, e, em seguida, seguirão em passeata pelo centro histórico da cidade.
“Temos que promover a criação de Varas de Justiça e delegacias de Polícia especializadas em crimes contra a criança/adolescente e a mulher. Principalmente nas cidades do interior”, reivindica Maria Edna. A ideia deverá ser apresentada em Brasília.
A exploração sexual comercial de crianças e adolescentes é considerada uma das piores formas de trabalho infantil. Para denunciar esta prática ligue 100, número do Disque-denúncia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual Contra Crianças e Adolescentes. A Central de Atendimento à Mulher, o 180, funciona 24 horas por dia, de segunda a domingo, inclusive feriados. A ligação é gratuita.