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VIVO/Telefônica apresenta proposta com poucos avanços. SINTETEL e FENATTEL recusam novamente

A terceira rodada de negociações do Acordo Coletivo 2022/2024 e do PPR terminou em mais um impasse. A reunião online ocorreu na quarta-feira, 27/07.

A empresa apresentou uma proposta não muito diferente da anterior com pequenos avanços. A comissão de negociação da FENATTEL e do SINTETEL recusaram novamente por entenderem que a Telefônica tem plenas condições de melhorar sua oferta.

Veja a seguir as propostas recusadas pela direção do SINTETEL e da FENATTEL:

PPR
-Manter o modelo atual com pequenas alterações nos pesos e metas.

-Adiantamento em até 60 dias após a aprovação dos Acordos Coletivos e de PPR. Parcela final até 31/03/2023.

Acordo Coletivo
• Reajuste salarial de 7% em 2 parcelas + abono indenizatório:
1º reajuste: 3% a partir de dezembro de 2022
2º reajuste: 4% a partir de agosto de 2023

• Abono indenizatório de 50% do salário nominal com mínimo de R$ 1.200 e máximo de R$ 3.000

• VR/VA – 6% a partir de setembro de 2022

• Cesta básica da equipe de campo: Incorporar no salário 55% do valor atual.

• Complemento de VA em afastamentos por doença e acidentário: fornecer 20% do valor do VA/VR no período máximo de 4 meses.

• Auxílio Creche/Babá/Especial - 6% em setembro de 2022.

• Adiantamento do 13º salário: tirar a antecipação que ocorre no mês de fevereiro. Receber nas férias e em novembro.

• Plano médico: aumentar a coparticipação na internação de R$ 120,00 para R$ 180,00.

• Locação de veículos: zero de reajuste.

• Quebra de Caixa, Auxílios: Funeral e Condutor e Reembolso por dirigir: correção de 6% a partir de setembro/2022.

Como não houve consenso uma nova reunião está agendada para 01/08/2022.

Sindicato e Federação cobram da empresa melhora na proposta

Trabalhadoras e trabalhadores, o SINTETEL vem insistindo com a VIVO para que a empresa avance de forma substancial na proposta de Acordo Coletivo. Visto que os resultados apresentados ao mercado são alvissareiros, inclusive com o crescimento da base de clientes totalizando 114 milhões, proporcionalmente maior que 50% da população do Brasil. Isso que é gigantismo.

Todavia, a VIVO nas negociações tem mostrado uma outra face. Os representantes da empresa têm afirmado que, devido a inflação alta, por dois anos consecutivos o custo pressiona o gasto com o pessoal.

Segundo a empresa, o setor de despesas com pessoal foi a linha mais pressionada devido a reajustes salariais, novas contratações e provisões para remuneração variável. Seguidas por linhas gerais e administrativas que aumentaram 12% no ano decorrente a maiores serviços de terceiros e despesas comerciais e de infraestrutura que tiveram alta de 7% no período.

Diante disso, a empresa enfatizou na mesa que está com dificuldades orçamentárias para a aplicação do reajuste em parcela única. 

A direção do Sindicato e da Federação, por sua vez, deixou claro para a VIVO que não admitirá nenhum reajuste que seja abaixo da inflação do período. Ou seja, temos um impasse, mas entendemos que as partes por terem uma grande vivência de negociações encontrarão um caminho para a solução do “imbróglio”.

O SINTETEL e a FENATTEL também reiteraram que a empresa tem que apresentar uma data para o pagamento do PPR 2022 na próxima rodada, haja vista que muitos trabalhadores já tem essa verba comprometida com suas obrigações. Além desses pontos, o Sindicato e a Federação elegeram outras premissas que precisam ser reajustadas nos mesmos patamares. São eles: VR e demais benefícios, aluguel de veículos (inclusive com pagamento retroativo) e teletrabalho.

Fique ligado nas informações do Sindicato. Sozinho o problema é seu. Juntos o problema é nosso!