Representantes das empresas ouvem as considerações da direção do SINTETEL
Os trabalhadores nesses últimos 24 meses mostraram dedicação profissional e tiveram uma alta exposição pessoal frente a Convid-19, fatos que devem ser reconhecidos e recompensados nessa negociação.
O trabalhador que comia contrafilé, hoje come acém, quem comia acém está comendo frango, quem comia frango está comendo ovo e o que comia ovo está passando fome. Porém, os patrões continuam comendo filé mignon.
Foi com esse discurso que o SINTETEL iniciou a segunda rodada de negociações. A reunião ocorreu, nesta segunda-feira, 28/03.
As empresas, por sua vez, pintaram um cenário catastrófico para não conceder reajustes dignos. Falaram de tudo que podiam, como alta do dólar, guerra da Ucrânia, arrocho nos contratos, alta dos preços dos combustíveis, etc.
SINTETEL recusa duas propostas das empresas
Os patrões apresentaram uma primeira proposta que consistia no seguinte:
• 4% de reajuste nos salários e benefícios divididos em duas parcelas – 2% em set/22 e 2% em fev/23. A base de cálculo é o salário de 31/03/22.
Após a primeira recusa do Sindicato, as empresas reformularam a proposta e assim apresentaram:
• 5% de reajuste nos salários e benefícios em duas parcelas – 2,5% em jun/22 e 2,5% em nov/22. A base de cálculo é o salário de 31/03/22.
• Manutenção das demais cláusulas da Convenção Coletiva vigente.
A direção do SINTETEL reafirmou a pauta de reivindicações
A direção do Sindicato insistiu que os salários e benefícios sejam reajustados, no mínimo, com o INPC do período e que não aceitará precarização.
Os dirigentes do SINTETEL alertaram as empresas que estamos prestes a entrar numa tecnologia do futuro: a 5G. E não admitirá práticas medievais no segmento como a contratação de “gatos”, quarteirização, quinteirização, atraso de salários e não pagamento de horas extras.
Queremos uma negociação rápida, objetiva e produtiva. Como não houve consenso nova reunião foi agendada para 05/04/22.
A Campanha Salarial cuja data-base em 1º de abril envolve cerca de 40 mil trabalhadores de empresas como Icomon, Ability, TEL, Nokia, Comfica, Serede, Procisa, Ezentis, Icatel, Alpitel, Logictel, Engeset, Huawei, Eletronet, Centurylink, Telemont, FFA, ZTE, AT&T, Ericsson Gestão de Serviços, entre outras.
Acompanhe as informações pelo site e pelas redes sociais do SINTETEL.