Na visão do SINTETEL, a tecnologia 5G será um marco divisor das relações pessoais, profissionais, corporativas, governamentais, enfim, uma revolução em todos os âmbitos e sentidos.
Infelizmente, por letargia governamental, o Brasil larga atrás de outros países, pois projeta implementar essa tecnologia apenas a partir de 2022.
E a maior preocupação do Sindicato é com a formação especializada, pois o nível brasileiro é inferior comparando com os europeus, asiáticos e norte-americanos.
Para as profissões mais “nobres” que serão criadas, como cientista ou analista de dados, exigem uma base sólida de estatística e cálculo, infelizmente pouco comum nos estudantes brasileiros, atualmente.
“Por essa situação educacional, o Sindicato entende que a formação profissional é urgentemente necessária, priorizando os conhecimentos em física, química e matemática, preparando os trabalhadores para as áreas técnicas e novas profissões que irão surgir com o advento da nova tecnologia”, afirma Almir Munhoz, presidente do SINTETEL.
O 5G não virá somente com o propósito de aumentar a velocidade da internet, mas, sim, abrirá um leque de oportunidade para a internet das coisas, na qual será necessário suportar a interação de milhões de dispositivos.
“Da mesma forma que teremos a geração de novos empregos, o Sindicato também se preocupa com as profissões que ficarão obsoletas neste novo cenário, bem como também, com a robotização, que com certeza se proliferará em alguns segmentos”, discorre Almir o Presidente do SINTETEL.
Um grande exemplo neste mundo digital foi o avanço do e-commerce, com as vendas comerciais pela internet aumentando de forma abrupta, causando em algumas lojas, o fechamento do espaço físico, privilegiando as vendas virtuais e consequentemente gerando desemprego.
Por outro lado, as expectativas das novas atividades que surgirão no mercado de trabalho, exigirão duas qualidades fundamentais nestes trabalhadores: habilidade com tecnologia de informação e capacidade analítica. As duas serão competências indispensáveis para os trabalhadores do futuro. Foi o que apontou uma pesquisa de uma multinacional especializada em transformação digital.
Esta matéria é o primeiro passo dado pelo Sindicato em direção a um novo mundo, desconhecido pela ampla maioria dos habitantes deste planeta. O SINTETEL sugeriu à central sindical UGT, a qual é filiado, a necessidade da realização de um seminário específico sobre 5G. A intenção é que participem todas as entidades filiadas à central, pois essa nova tecnologia impactará em todas as categorias profissionais, sobretudo as de prestação de serviços e comércio que estão, em sua maioria, filiadas à central.
Hoje os principais detentores da tecnologia 5G no mundo são: Estados Unidos (Apple), Japão (NEC), Suécia (Ericsson), Finlândia (Nókia),China (Huawey) e Coréia do Sul (Samsung).
Os países com maior cobertura 5G são: China (341 cidades); Estados Unidos (279 cidades); Coréia do Sul (85 cidades); Reino unido (54 cidades); Espanha (53 cidades).