SINTETEL se une a esta causa
As Centrais Sindicais (CUT, Força Sindical, UGT, CTB, Nova Central, CSB, CSP/Conlutas, Intersindical, Intersindical/Instrumento de Luta, CGTB e Central Pública) farão nesta sexta-feira (7) um Dia Nacional de Luto e de Luta em Defesa da Vida.
Nesta data, ou próximo dela, infelizmente, o Brasil atingirá a marca de 100 mil mortes, vítimas da Covid-19, ressaltando que os trabalhadores e os mais pobres são as principais vítimas do coronavírus.
É preciso dar um basta nessa situação, especialmente criada pela paralisia do governo federal.
O SINTETEL se une a esta causa para protestar e alertar a sociedade sobre as medidas equivocadas e desastrosas do governo Bolsonaro, que desorganizaram e confundiram as ações de enfrentamento à pandemia da Covid-19, colocando o País na iminência de atingir 100 mil óbitos nesta semana.
Diante disso, no dia 7 de agosto (sexta-feira), as centrais sindicais e suas entidades filiadas – sindicatos, federações e confederações - irão realizar atos, protestos e paralisações em todas as regiões do Brasil.
Há também uma campanha incentivando os brasileiros a colocarem pano branco nas janelas como forma de lembrar a situação que atravessamos.
Vale ressaltar que, além de ter contribuído para a perda de milhares de vidas, o descaso e o descontrole com os quais o governo tratou a pandemia, lançaram o Brasil numa das maiores crises econômicas e sociais de toda a sua história, com a extinção em massa de empregos e de empresas.
Em defesa da vida e dos empregos, as Centrais Sindicais decidiram:
- Repudiar a iniciativa de prefeitos e governadores que já planejam e até fixar a data para retorno presencial dos alunos às aulas. Atitude que os iguala aos equívocos do governo federal.
- Exigir das autoridades os equipamentos de proteção individual e coletivo para os trabalhadores das categorias essenciais, em especial os da área de saúde e de todos os trabalhadores que estão na linha de frente (trabalhadores em telecomunicações).
- Reafirmar nossa pauta emergencial de apoio aos setores mais vulneráveis na crise:
a) manutenção do auxílio emergencial de R$ 600,00, no mínimo, até 31 de dezembro de 2020;
b) ampliação das parcelas do seguro desemprego;
c) liberação de crédito para as micro e pequenas empresas;
d) fortalecimento do SUS (Sistema Único de Saúde);
e) derrubada pelo Congresso Nacional dos vetos do presidente da República que impedem a garantia dos direitos conquistados pelos trabalhadores (as) e seus sindicatos, por meio da ultratividade, dos acordos e convenções coletivas de trabalho.
Além disso, convocamos os trabalhadores em telecom, mesmo que estejam trabalhando em home office a usarem tarja preta e enviarem para os meios de comunicação e redes sociais do SINTETEL para que possamos mostrar a indignação dos trabalhadores em telecom com as mortes em todo o país.
SINTETEL na luta pela vida emprego e renda!