Recebemos inúmeras denúncias dos trabalhadores do prédio CRSO sobre elevadores com pouca iluminação, funcionamento precário e vazamento com infiltração de óleo na parede (algo altamente inflamável).
Os trabalhadores com necessidades especiais precisam utilizar escadas, mesmo com dificuldades de locomoção, para irem até o seu andar.
Outra grave complicação é a falta de manutenção nos ares condicionados. Quando os aparelhos de ar são ligados, uma “neve escura” de poeira se forma e coloca em risco a saúde de todos os trabalhadores.
Neste ambiente, muitos estão sujeitos a adquirir doenças alérgico-respiratórias. E os que já possuem problemas respiratórios adoecem com frequência.
Mas os aborrecimentos não param: nos dias de chuva, as goteiras atrapalham e são constantes. Elas danificam equipamentos e a própria estrutura do prédio. No ano passado houve uma manutenção meia-boca no telhado, mas que não resolveu nada.
A direção do Sintetel convocou uma reunião com a empresa, juntamente com equipe da CIPA do prédio, mas ninguém do setor patrimonial da empresa apareceu.
Os integrantes da CIPA elaboraram relatórios sobre os riscos e problemas no prédio e encaminharam aos responsáveis. Demos um prazo para obter respostas, mas até agora nada da Vivo se manifestar.
Como pode uma empresa de alta tecnologia, líder na Era da digitalização, referência em telecomunicações, relacionada com o progresso, expor seus trabalhadores a um ambiente insalubre, de alto risco e condições subumanas, que remete à época da Idade Média.
Os trabalhadores e trabalhadoras não podem continuar colocando suas vidas em risco em um local de trabalho perigoso e cheio de transtornos como está a situação do CRSO.
O Sindicato continuará insistindo para que a empresa abra negociações para tratar dos problemas ou acionará outras instâncias para resolver a questão.
Fortaleça o seu Sindicato.
Não fique só, fique Sócio!