A sede do Sintetel recebeu hoje sindicalistas da sub-regional jovem do Projeto Mercosul Florestal e Madeira, que reúne ativistas de diversos países da América, para debater as experiências do Sintetel em relação à juventude e também às mulheres.
O encontro foi comandado pela secretária da mulher do Sindicato, Maria Edna Medeiros, que explicou aos presentes o trabalho de base realizado pelo Sintetel, principalmente junto às empresas de teleatendimento, que têm, em média, de 80% a 90% de seus trabalhadores jovens em seu primeiro emprego.
Alejandro Fernandes, coordenador da juventude da Internacional para América Latina e Caribe há cinco anos, contou que realiza reuniões em diversos países para formar comissões. O objetivo é realizar campanhas pela mulher e pelo jovem, com ações conjuntas em diversas localidades do globo. “Me surpreendeu a quantidade de jovens envolvidos no projeto do Sintetel e a forma como isso é administrado. Na Argentina o processo é semelhante, mas o número é reduzido”, conta. “Infelizmente, eventos recreativos, como torneios de futebol, ainda chamam mais a atenção do que campanhas para arrecadar fundos para causas sociais”, lamenta.
A peruana Sofia Vasquez, secretária de assuntos femininos da FENATIMAP (Federação Nacional dos Trabalhadores Florestais do Peru), conta que em seu país fiscaliza as condições de trabalho das mulheres. “Meu dever é ver se elas têm o mesmo direitos dos homens, mas a realidade é que elas sofrem bem mais”, conta. “Em todos os lugares existem este tipo de problema, precisamos compartilhar nossas experiências, pois há muita exploração”, conclui.
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