Em reunião com representantes da Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Telecomunicações (Fenattel), a Claro afirmou não ter condições de propor aumento real, se recusou a discutir outras melhorias e, por isso, a Comissão Nacional de Negociação recusou a proposta.
A empresa ofereceu apenas a reposição da inflação, ou seja, reajuste de 7,30%, mas estipulou teto de aplicação de R$ 7,000,00, excetuando-se gerentes e diretores. Acima desse valor, apenas uma parcela fixa.
Além disso, a empresa ignorou por completo outras reivindicações, tais como a implantação do ponto eletrônico, o fim do banco de horas e a alteração da data-base de outubro para setembro, assim como acontece na Vivo e na GVT.
Os negociadores solicitaram sensibilidade da Claro para garantir avanços nesta negociação, principalmente no que diz respeito ao aumento real, um dos pontos mais cobrados em assembleia.
Na proposta anterior, a Claro já havia aceitado algumas melhorias como a concessão de licença maternidade de 180 dias e auxilio medicamento, bem como reconhecer os direitos dos casais com união homoafetiva devidamente legalizada.
Estado de São Paulo
Para o estado de São Paulo, a empresa ainda propôs a precarização de algumas cláusulas como o auxílio creche e a complementação de auxílio doença, proposta que já foi descartada de imediato pela comissão de negociação, que quer melhorias e novos benefícios.
Diante da atitude intransigente da Claro, o presidente da Fenattel e do Sintetel, Almir Munhoz, enviou carta solicitando nova reunião com o presidente da empresa.