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Nextel quer piorar Acordo Coletivo

Na onda de outras operadoras de telefonia, a Nextel não propôs reajuste para os salários na negociação que ocorreu na última sexta-feira, 20 de outubro.  Os dirigentes sindicais se indignaram com a intenção da empresa e, obviamente, repudiaram a postura da operadora, que também propôs: 

• VR 6h:  reajuste de 1,5% 
• VR 8h: reajuste de 1% 
• Auxílio Creche e Pessoa com deficiência: reajuste de 1,39%.

• Além disso, a empresa quer piorar o modelo do banco de horas. Ela quer excluir o valor adicional pago e deixar apenas a compensação da hora a mais trabalhada.  

Vale lembrar! 
Diferente dos anos anteriores, a inflação do período foi baixa (fechada em 1,73%). A empresa oferecer qualquer índice abaixo disso é indiscutível e inaceitável. Mesmo assim, os representes da Nextel tentaram justificar ao alegar que as recentes mudanças na gestão da empresa os impediram de apresentar uma proposta completa. 

Cobramos a avaliação integral dos itens da pauta de reivindicações entregue e mais agilidade da empresa. Até porque estamos no final de outubro e a data-base é 1º de setembro. 

PPR/2017
A empresa apresentou um novo modelo para o Programa de Participação nos Resultados, que agora seria avaliado anualmente, não mais por trimestre como ocorria antes. O Sindicato cobrou os resultados atuais para avaliar se essa mudança pode prejudicar ou não os trabalhadores de alguma forma. 

Também voltamos a cobrar da Nextel para o PPR contemple o grupo de trabalhadores que recebe variável, assim como ocorre em outras operadoras. “Variável e PPR são coisas distintas. Estamos insistindo nesse ponto para acabar com essa diferenciação”, avalia a direção do Sintetel. 

Próxima reunião deve acontecer em 7 de novembro. Acompanhe as informações pelo site e Facebook do Sintetel (@SintetelSP)