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OIT alerta para riscos psicossociais ao trabalhador

A dirigente do Sintetel Maria Edna Medeiros participou como única representante brasileira do setor de telecom do curso “Negociação Coletiva e Riscos Psicossociais”, organizado pela OIT (Organização Internacional do Trabalho). 

Os principais temas debatidos foram “Saúde e Segurança no Trabalho”, “Convenções” e “Metodologias para avançar na questão dos riscos psicossociais”. 

Esses danos psicossociais estão ligados a diversos fatores. Vão desde situações mais graves, que resultam em risco de suicídio, até qualquer tipo de pressão no trabalho, seja por meio de assédio moral ou de qualquer outro modo de cobrança exagerada que leve o trabalhador ao cansaço mental e físico. 

No evento, a dirigente do Sintetel estudou esses temas com o objetivo de implantar todo esse conhecimento na luta por melhorias para os trabalhadores do setor. “A ideia é buscarmos o apoio das centrais sindicais brasileiras para aplicar dentro das empresas os conceitos aprendidos”, explicou Maria Edna, que ainda ressaltou a importância de se fazer um trabalho de prevenção. 

Por isso, entre as medidas definidas durante o evento está a realização de um questionário denominado Istas 21, que servirá para coletar dados e traçar um panorama das condições psicossociais dos trabalhadores. Edna realizou uma apresentação sobre a situação do teleatendimento brasileiro.

"É sabida a importância de estarmos sempre nos capacitando e buscando novos conhecimentos. Os sindicatos e as centrais sindicais podem contribuir e agir nesses temas e por isso a discussão será contínua”, disse Edna. “O nosso compromisso é desenvolvermos um plano de ação conjunto”.