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TIM propõe abono, mas mantém zero de reajuste

O Sintetel se reuniu com a TIM em 05 de novembro para dar continuidade às negociações do Acordo Coletivo 2015/2016 (cláusulas econômicas). A empresa veio com o chororô de sempre citando dificuldades conjunturais, estruturais e aquele blá blá blá de rico. Ou seja, choro de uma lágrima só.

O Sintetel/Fenattel manteve a atitude firme de negociações e reafirmou à empresa que os trabalhadores estão mobilizados aguardando um comando de ordem do Sintetel para irem às ruas expor ao público as agruras e dificuldades pelas quais passam. A empresa cada dia mais rica e os trabalhadores cada dia mais pobres. 

Diante da pressão sindical, a empresa veio com uma contraproposta de abono de 1,5 salário a ser pago em duas vezes, reajuste dos benefícios em 6%, antecipação da primeira parcela do PPR 2015 para 30/11/2015, antecipação do 13º salário de 2016 em 05/02/2016, aplicação do auxílio creche para até 7 anos completos (após essa idade perde o direito), renovação dos celulares e reajuste de salário ZERO.

O Sintetel recusou a proposta por entender que num cenário de inflação galopante, todos os preços estão subindo. Então, manter o salário sem reajuste é um gesto de desrespeito da TIM para com os trabalhadores que construíram uma das maiores empresas do mercado.

O Sintetel reafirmou ainda que o Abono é ilusório, pois não repõe perdas do FGTS, 13º salário e férias, entre outras remunerações, além de que reajustar benefícios em 6% seria bem abaixo da inflação do período, que foi de 9,88%. Além do que os benefícios da TIM ainda estão abaixo das concorrentes.

Companheiros e companheiras, falta de dinheiro não é motivo para a TIM não aplicar o reajuste na data-base (1º de setembro), pois com as antecipações propostas e abono, ela mostrou que pode chegar em patamares razoáveis para os trabalhadores. É só querer. Nota ZERO para a TIM. 

Depois das ponderações do Sintetel/Fenattel, ficaram pré-estabelecidas as datas de 12 e 13 ou 17 e 18 de novembro para novas reuniões.

AGUARDE ORIENTAÇÕES.
SINTETEL NA DEFESA DOS TRABALHADORES.

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