Dirigentes do Sintetel negociam com a empresa
Dirigentes do Sintetel e executivos da Vivo/GVT se reuniram para tratar do PPR/PAD 2015 dos trabalhadores da GVT. A reunião ocorreu em 05 de agosto.
O Sindicato enfatizou que não admitirá trabalhadores de 1ª e 2ª categorias na mesma empresa, visto que, de acordo com o próprio presidente, existe uma só empresa, a “nova Vivo, a maior e mais rentável operadora de telecomunicações do Brasil”.
Mas o que vem por parte da empresa?
Ora bolas, a Vivo/GVT com a sua habitual ganância em aumentar o lucro de seus acionistas, propõe manter o mesmo modelo do PPR/PAD 2014 com relação aos valores, ou seja, grande parte dos trabalhadores da GVT (cerca de 10 mil) receberia nesta primeira parcela de R$ 100 a R$ 115, aproximadamente.
Falando sério: isto é valor de PPR a ser pago pela maior operadora de telecomunicações do País?
É importante ressaltar que o atraso das negociações se deve exclusivamente à empresa, que como ocorreu nas negociações da Vivo, não apresentou as metas e objetivos para o ano de 2015. Ou seja, ela quer que o Sindicato assine um cheque em branco.
O Sintetel endureceu as negociações e reivindicou que o PPR/PAD da GVT tenha, no mínimo, o mesmo target da Vivo, ou seja, 2,2 salários.
Trabalhador da GVT, não se deixe enganar pelo “canto da sereia” da empresa. Nós queremos igualdade de direitos. Temos que garantir o princípio da isonomia: trabalho igual, PPR igual.
O Sintetel ratificou que, independentemente do andamento das negociações, o pagamento que é efetuado habitualmente em agosto deve ser mantido. Foi deixado claro para a empresa que os trabalhadores já contam com estes valores.
Diante do impasse nas negociações e visto que a proposta da empresa está muito aquém da reivindicação do Sindicato e dos trabalhadores, uma nova reunião ocorrerá em 14/08/2015.
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