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Sindicato cobra explicações sobre alto índice de demissões nas prestadoras

O Sintetel acionou o sindicato patronal das empresas prestadoras de serviço em telecom para cobrar explicações sobre as demissões recentes que estão ocorrendo em maior número do que a rotatividade normal. As dispensas estão acontecendo em empresas contratadas pela Vivo/GVT. 

O fato é que a atual situação está gerando insegurança causada pela indefinição de qual modelo de gestão que será adotado pela Vivo/GVT. Corre até a notícia de possíveis cancelamentos de contratos. As prestadoras, em consequência disso, estão descontando no trabalhador em forma de demissão. 

As dispensas têm acontecido de forma individualizada, mas o Sintetel sabe que essa é uma estratégia para disfarçar o que de fato está ocorrendo, que são demissões em massa.

Não para por aí
O Sintetel também recebeu inúmeras denúncias sobre o descumprimento da CCT (Convenção Coletiva de Trabalho) de empresas que prestam serviços para GVT, agora do grupo Telefônica. Entre os principais problemas estão o não pagamento de PLR (Participação nos Lucros e Resultados), falta de depósitos de FGTS e recolhimentos previdenciários. 

Não bastasse isso, em mais uma estratégia de reduzir os gastos com direitos trabalhistas, as empresas seguem com a prática de quarteirizar e contratar serviços na modalidade de Pessoa Jurídica (PJs). 

O Sindicato já manifestou mais de uma vez sua preocupação com o resultado da fusão entre Vivo e GVT. As denúncias também foram encaminhadas à empresa a fim de solucioná-las o mais breve possível. “Ainda quando se tratavam de empresas distintas, em várias oportunidades o Sintetel já havia reforçado que não admitiria nenhum tipo de precarização”, conta Amir Munhoz, presidente do Sintetel. “Não mediremos esforços para garantir o emprego e os direitos dos trabalhadores!”