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Mobilização nacional reabre negociação com a GVT

A mobilização nacional nas portas da GVT em todo país, no último dia 24 de outubro, ajudou os Sindicatos a reabrirem o processo de negociação do Acordo Coletivo.

Com esse Dia Nacional de Luta, a empresa pôde perceber que deve respeitar os representantes dos trabalhadores se quiser ter um Acordo daqui por diante. 
Na nova reunião, que está marcada para o dia 8 de novembro, o Sindicato mais uma vez persistirá em obter respostas para tentar resolver com seriedade, em mesa de negociação, os seguintes temas:

● A empresa continua com a prática de pagar menos que as prestadoras, de quarteirizar com “gatos” (intermediadores de mão de obra). Isso tem que mudar! . 
● A GVT continua a criar obstáculos à sindicalização e à participação dos trabalhadores nos sindicatos.  Se a direção da empresa não der um basta nas atitudes antissindicais,  o Sintetel, junto com a Federação, levará essa denúncia para UNI (entidade internacional). A repercussão será direta na Vivendi-França, dona da GVT.

Pendências da empresa com os trabalhadores para o Acordo Coletivo:

• Definição em mesa de negociação do percentual do aumento real
• Pisos salariais de operadora não podem ser menores que as terceirizadas 
• Regras claras do PIV
• Fim da proporcionalidade salarial
• Reajustar os valores de aluguel de veículos
• Pagamento de vale-refeição por 90 dias para quem estiver em licença médica
• Reajuste do VA/VR acima do reajuste salarial por causa da defasagem do poder de compra deles.
• Pagamento de vale refeição para os acidentados pelo tempo que durar o afastamento.
• Licença Maternidade de 6 meses

Em outras categorias, a maioria dos trabalhadores vem conquistando aumentos salariais de, em média, 8%, desde maio. Enquanto na maior parte do mundo se debate a recessão, aqui no Brasil a economia cresce. Por isso mesmo que a Comissão Nacional de Negociação afirma que sem aumento real haverá Acordo.

O Presidente do Sintetel, Almir Munhoz, espera uma atitude diferente e mais justa da empresa. “A GVT é uma operadora, portanto, tem que pagar salários e benefícios no mesmo nível das operadoras VIVO, OI , Claro, entre outra” ressaltou.