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Em assembleias, trabalhadores das prestadoras seguem votando a favor da greve

Neste segundo dia de assembleias em todo o estado de São Paulo, os trabalhadores das prestadoras de serviços em telecomunicações continuam decidindo pela paralisação a partir do dia 20 de maio caso não haja nenhuma mudança na intransigência patronal. 

A insatisfação dos trabalhadores ocorre porque os patrões propuseram 5,59% de reajuste dos salários, pisos e demais benefícios. O Sindicato não aceita reajuste abaixo da inflação e reivindica recomposição salarial pelo INPC, aumento real, vale refeição digno e ampliação do Auxílio Creche entre outras reivindicações da categoria.

Vale lembrar que a Pauta foi composta pelos trabalhadores durante as assembleias realizadas de 30 de janeiro a 8 de fevereiro em todo o Estado de São Paulo.

Além do irrisório reajuste, as empresas também apresentaram alteração na redação da cláusula de assistência médica, com a exclusão do limitador de valor do desconto do empregado e dependentes, ou seja, mantido o percentual de 50% para cada parte, excluindo o limite de desconto. Até hoje, os trabalhadores desembolsam no máximo R$ 35 por pessoa com convênio médico.

A data-base da categoria é 1º de abril e envolve cerca 45 mil trabalhadores em todo Estado de São Paulo das empresas Icomon, TEL, EGS, Daruma, Ability entre outras.

As assembleias prosseguem até sexta-feira, 10 de maio.

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