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VIVO só apresenta precarizações. Proposta recusada!

A realidade econômica da empresa não justifica proposta tão ruim e precarizadora, apresentada na reunião virtual ocorrida em 27/08/20.

A subsidiária do grupo espanhol Telefónica, que no Brasil opera sob a marca Vivo, lucrou 1,113 bilhão de reais entre abril e junho. Ficou acima do consenso de estimativas de 1,008 bilhão de reais, conforme informações compiladas pela consultoria financeira Refinitiv. 

A margem do Ebitda subiu 0,5% no período, a 39,8%. Os custos operacionais diminuíram 5,9%, para 6,2 bilhões de reais e as despesas financeiras caíram 68,9% com a redução do endividamento em cenário de juros historicamente baixos. 

A VIVO bateu recorde de novos clientes em fibra na pandemia. O segundo trimestre foi marcado pela retração econômica, mas rendeu 210 mil novos assinantes para a empresa. Veja alguns dos resultados:
• O lucro líquido da empresa ficou em R$ 1,153 bilhão (14,1%). 
• Receita líquida em R$ 10,825 bilhões (1,4%). 
• Ebitda em R$ 4,507 bilhões (3,4%). 
• O Custo de Pessoal reduziu 0,7% na comparação anual, também por causa de acordos para preservar postos de trabalho.

A seguir, os pontos que a empresa quer precarizar e que já foi rechaçada pela Comissão Nacional de negociação: 
- reajuste no salário: ZERO;
- reajuste nos benefícios: ZERO;;
- Plano de saúde: mudar para a Operadora CNU (Central Nacional Unimed);
- Banco de Horas: aumentar para 18 meses;
- Aluguel de carro: acabar com esse direito;
- Homologação: Não efetuar mais com os sindicatos, eliminando assim a conferencia das verbas por um especialista;
- 13º salário: Tirar a antecipação que ocorre no mês de fevereiro; 
- PPR 2020: não vai fazer o pagamento da antecipação que era para ter ocorrida em julho/20;
- Para setembro de 2021: reajuste de 50% do INPC; 

O setor de telecom foi  um dos menos afetado pela pandemia, por isso não tem explicação a apresentação desse tipo de proposta. 

Os trabalhadores merecem respeito, reajuste nos salários e benefícios, continuar com os diretos já conquistados nos anos anteriores, e ainda cobramos solução para os problemas de equiparação do piso salarial dos trabalhadores de campo (instaladores e reparadores), os problemas de remuneração variável (PIV), também a periculosidade que até hoje está pendente no RH e a unificação das atividades de instalador e reparador, pois muitas vezes o instalador efetua reparos.  

Sem consenso, uma nova reunião foi agendada para 04/09/20. 

Esperamos que a VIVO apresente uma proposta condizente com seus resultados e com reconhecimento aos seus trabalhadores.


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