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Oi: Fenattel e Ministério das Comunicações se reúnem para debater atual situação da empresa

No início deste mês, a Fenattel - representada por seu Presidente, Gilberto Dourado, o vice-Presidente, Pedro Victor, e seu secretário Geral, Rogério Soares -  realizou uma videoconferência com o Ministério das Comunicações, para tratar a atual situação da Oi.

O principal assunto abordado foi o desmembramento e venda da empresa que deve ser solucionado com a aquisição por parte de outras empresas do ramo de telecomunicações. 

A Fenattel considera extremo descaso a maneira como a Oi vem conduzindo a situação da telefonia fixa no cobre, que atinge mais de 9 milhões de linhas que ainda utilizam esta tecnologia. 

A falta de investimento, a não oferta para a venda e o excesso de demissões (mais de 5 mil trabalhadores foram demitidos em 2020 na OI e nas terceiras TELEMONT e SEREDE) vem acarretando um sucateamento na rede de telefonia fixa. A Oi possui importância estrutural e econômica no país, atuando em 5565 municípios brasileiros.  

A proposta de reestruturação que consiste em vender partes da Oi, representa um risco à importância estrutural da empresa no país.

A telefonia fixa no cobre emprega mais de 100 mil trabalhadores diretos e indiretos e ainda é a única forma de comunicação de voz e banda larga para boa parte das residências e empresas do país. 

Outro ponto que gera preocupação é a possibilidade da Oi móvel ser vendida para uma fusão entre Vivo, Tim e Claro o que trará grandes prejuízos aos clientes, trabalhadores e ao país. A medida que diminuímos o número de operadoras móveis no mercado brasileiro, diminuímos a concorrência, cerceando do consumidor 25% do direito de escolha num dos mercados mais importantes para o desenvolvimento do país. Esse tipo de concentração acaba gerando aumento de preços e baixa na qualidade do produto. 

O impacto na empregabilidade pode chegar na casa dos 7 mil empregos diretos e indiretos, tanto na área técnica, quanto nas lojas próprias, franquias, entre outros.

Esperamos que os órgãos governamentais competentes fiscalizem a maneira como está sendo gerida essa situação, preservando o patrimônio público, os empregos, o direito dos consumidores e a transparência das operações com impacto financeiro relevantes.